Resenha

Ghost B.C : tempestade sombria de mau gosto

Grupo sueco mostra show pouco convincente e não empolga.

Gustavo Sampaio/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

RIO DE JANEIRO – O tom psicodélico de uma banda não tem limite. As críticas religiosas também não. Mas encontra-las todas juntas no segundo show do Palco Mundo desta quinta-feira não foi muito empolgante. Ao menos para quem acompanhou de perto o som da banda Ghost B.C.

Depois do som tribal e cheio de gás do Sepultura com o Tambours du Bronx, a chegada do quinteto sueco não empolgou a plateia. Caracterizados com seu Papa Emeritus e os “tais” nameless ghouls, o que era para ser uma apresentação de composições variadas, se tornou um show de entretenimento de gosto duvidoso e pouco animado.

Foto: Getty Images

Prova disso foram as milhares de pessoas que esvaziaram o local (algumas permaneceram, talvez, para estar na frente durante o show do Alice In Chains e Metallica, que vieram depois). Mesmo assim, a banda sueca, de poucos hits, principalmente no Brasil, tentou mostrar a que veio. Mas pareceu nunca ter vindo.

Os riffs pesados, o teclado e a bateria sincronizados, e a voz de apelo, por vezes, pop, do vocalista pareciam ser armas garantidas em campo. Mas o público se viu em um fogo cruzado, sendo forçado a ouvir canções como “Ritual” e “Gulleh”.

Foto: Getty Images

O culto “bizarro” do Ghost chegava ao fim, depois de 11 canções, sem sequer ter convertido alguém. A apresentação segue como uma das incógnitas da escalação dos palcos, que poderia ter colocado, no lugar dos rapazes da Suécia, o dramalhão eficiente do Sebastian Bach ou, ainda, a festa punk-ensolorada do Offspring, onde ambos não fariam feio em nenhum momento.

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