MUNDO - A cantora Olivia Rodrigo se pronunciou sobre a situação em Gaza, expressando sua profunda preocupação. “Não há palavras para descrever a dor que sinto ao testemunhar a devastação que está sendo infligida a pessoas inocentes na Palestina. Mães, pais e crianças em Gaza estão famintos, desidratados e sendo privados de acesso a cuidados médicos básicos e ajuda humanitária”, escreveu.
Olivia Rodrigo também abordou as crianças afetadas pelo conflito, destacando a universalidade do sofrimento. “Não há nenhuma criança em Israel, na Palestina ou em qualquer lugar do mundo que mereça passar pelo que estamos vendo essas crianças enfrentarem. É horrível e totalmente inaceitável. Abandoná-las é abandonar nossa humanidade compartilhada.”
Além de suas declarações, a artista compartilhou um link que direciona seus fãs para o site da UNICEF dos Estados Unidos, que tem trabalhado para fornecer ajuda humanitária a crianças em Gaza e na Cisjordânia desde os anos 1980. Em um chamado à ação, ela incentivou seu público a contribuir: “Eu fiz uma doação para ajudar as vítimas dessa situação terrível, e encorajo vocês a fazerem o mesmo, se tiverem condições.”
Entenda o conflito
O conflito entre Israel e Palestina tem raízes históricas profundas, remontando à criação do Estado de Israel em 1948, quando centenas de milhares de palestinos foram deslocados. Desde então, a disputa por território, soberania e segurança tem gerado sucessivas guerras, ocupações e revoltas. A Faixa de Gaza, controlada pelo grupo Hamas desde 2007, tornou-se um dos principais focos de tensão, especialmente após o ataque de 7 de outubro de 2023, que intensificou a violência na região.
Atualmente, em julho de 2025, o conflito permanece ativo e devastador. Mais de 57 mil palestinos já morreram em Gaza devido aos bombardeios israelenses, enquanto o Hamas continua a realizar ataques com táticas de guerrilha. As negociações por um cessar-fogo, mediadas por Catar, Egito e Estados Unidos, enfrentam impasses, principalmente sobre a retirada das tropas israelenses e o futuro político da região. A situação humanitária é crítica, com escassez de alimentos, água e combustível, e risco iminente de fome entre a população civil
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