NEMOURS (FRANÇA) - Claudia Cardinale, uma das maiores estrelas do cinema europeu, morreu nesta terça-feira (23), aos 87 anos, em sua residência em Nemours, na França. A atriz ítalo-francesa, nascida na Tunísia em 1938, foi símbolo de uma era dourada do cinema, tendo atuado em clássicos como O Leopardo (1963), de Luchino Visconti, 8½ (1963), de Federico Fellini, e Era uma Vez no Oeste (1968), de Sergio Leone. Sua morte foi confirmada por seu agente, Laurent Savry, que destacou o legado de uma mulher “livre e inspiradora, tanto como artista quanto como pessoa”.
Claudia Cardinale iniciou sua carreira de forma inesperada, após vencer um concurso de beleza aos 19 anos que lhe rendeu uma viagem à Itália, onde rapidamente emendou uma sequência de contratos no cinema. Apesar de inicialmente relutar em seguir a carreira artística, acabou conquistando espaço nas telas italianas, mesmo sem dominar o idioma. Sua beleza marcante e voz rouca tornaram-se características icônicas, e ela rapidamente se destacou entre as grandes divas europeias, ao lado de nomes como Sophia Loren e Brigitte Bardot.
Ao longo de quase seis décadas de carreira, Claudia Cardinale participou de mais de 150 filmes, transitando entre o cinema italiano, francês e hollywoodiano, atuando em obras como A Pantera Cor-de-Rosa (1963) e Fitzcarraldo (1982), de Werner Herzog.
Além de seu trabalho artístico, Claudia Cardinale foi também uma defensora dos direitos das mulheres, atuando como embaixadora da Boa Vontade da ONU. Seu último trabalho foi no filme The Island of Forgiveness (2022), uma coprodução entre Itália e Tunísia.
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