Boi de Santa Fé realiza ritual de morte do boi neste domingo (9)
Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé realiza o seu ritual de morte, neste final de semana, em sua sede, localizada no Bairro de Fátima, em São Luís.
SÃO LUÍS - Com um ciclo específico constituído de ensaios, batismo, apresentações públicas e, por fim, o ritual de morte o Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão fecha assim mais um período de existência para ressurgir no ano seguinte. Considerado um dos grupos mais tradicionais do Maranhão, o Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé realiza o seu ritual de morte, neste final de semana, em sua sede, localizada no Bairro de Fátima, em São Luís, na 2ª Travessa D'Jard Ramos Martins, n° 5, Bairro de Fátima.
Acontecerá neste domingo (09) a partir das 16h, iniciando com a apresentação do Tambor de Crioula Santa Fé e às 17h a apresentação do Tambor de Crioula Brinquedo de São Benedito. Em seguida, às 18h, acontecerá o cortejo pela comunidade até a sede do Boi de Santa Fé, onde ocorre o ritual de morte.
“A morte do Boi é uma parte do ciclo que encerra as apresentações da brincadeira em determinado ano”, de acordo com Adriano Andrade, coordenador geral da manifestação. Ainda conforme disse, a temporada 2022 foi muito movimentada para o Boi de Santa Fé.
“Realizamos vários projetos significativos para o grupo, nos quais tivemos nosso trabalho reconhecido dentro e fora do país. Levamos a alegria, o brilho e a beleza da brincadeira para os arraiais da cidade e para o interior do estado, onde tivemos uma boa aceitação do público em nossas apresentações”, afirma Adriano.
O coordenador destaca também a importância do planejamento anual das atividades realizadas com os brincantes.
“O resultado de tudo isso é o planejamento ao longo do ano, no qual nós investimos no desenvolvimento das nossas oficinas, na preservação e renovação dos nossos brincantes”, pontuou.
Sobre o Boi de Santa Fé
O Boi de Santa Fé foi fundando em 1988 por Zé Olhinho, natural de São Vicente Férrer e pelos seus colegas da Baixada Maranhense, que se estabeleceram em São Luís nos anos 1950, trazendo para o Bairro de Fátima as batidas, passos, instrumentos, indumentárias e personagens.
Integrante do sotaque da Baixada, o Boi é embalado pela percussão que reúne pandeiros, caixas, tambores-onça, maracás e pequenas matracas. Seu personagem mais característico é o Cazumbá (ou Cazumba) que mistura aspectos humanos e animalescos, traz um chocalho na mão e requebra as cadeiras avantajadas, vestindo uma bata comprida ricamente bordada, uma máscara de madeira (chamada careta) e apresentando cabeças esculpidas cada vez mais elevadas.
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