Um longa-metragem gravado no Distrito Federal aposta em uma narrativa inclusiva e universal. Trata-se do filme ‘Marcos e Arnaldo’, que retrata o encontro entre dois personagens muito diferentes: Marcos (Victor Cavalcante), um garoto de 11 anos que enfrenta a angústia de ser adotado e a incerteza sobre o próprio futuro, e Arnaldo (Dalton Sponholz), um senhor autista que se torna seu novo confidente.
Com direção de Santiago Dellape, o filme é leve, criativo e acessível, promovendo reflexões sobre temas sociais relevantes e dando voz à criança adotada, ou seja, um ponto de vista ainda pouco explorado no cinema.
O contraste entre o urbano e o rural serve como espelho da transformação de Marcos. No início da narrativa, a cidade é retratada com tons frios, enquadramentos simétricos e ruídos opressivos, que traduzem o sentimento de clausura emocional do protagonista e seu medo diante da possibilidade de ser adotado.
À medida que os dois se aproximam e chegam à casa da infância de Arnaldo, a fotografia se abre para paisagens quentes e acolhedoras do campo. Sons típicos do cerrado reforçam a sensação de liberdade. A trilha sonora, carregada de emoção, acompanha cada etapa da jornada, funcionando como uma extensão do coração de Marcos.
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