PH: Assinatura de protocolo de intenções
E mais: Um mau exemplo que se espalha
Inovação e conectividade
Sempre visionário e comprometido com projetos que garantam mais conectividade e competitividade para o Maranhão, o empresário e CEO da Operadora Maxx Augusto Diniz, também está capitaneando um projeto que reúne tecnologia e inovação.
Estamos falando do projeto do Consórcio UPY Data Center, que é formado pelas empresas Tip Tecnologia, Telecomunicações Nordeste, Jump Tecnologia da Informação, Castelo Fort Assessoria Empresarial, Tip Nacional Telecom e Maxx, e presidido por Augusto Diniz.
Como Presidente do Consórcio, Augusto Diniz destaca que essa iniciativa representa um marco estratégico para o estado: “A Maxx reafirma seu compromisso em garantir conectividade de qualidade e fomentar o desenvolvimento tecnológico do Maranhão. Este investimento de R$ 4 milhões em pesquisa terá a inteligência artificial como peça central, consolidando nosso estado como referência em inovação”.
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O protocolo de intenções para a construção desse data center na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Bacabeira acaba de ser assinado pelo Secretário em exercício da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), José Domingues Neto, que recebeu os representantes do Consórcio Maurício Oliveira (Castelo Fort) e Augusto Diniz (Maxx).
O acordo, prevê o desenvolvimento, construção, gestão e operação de um centro de dados de missão crítica.
O projeto se diferencia pelo foco em ultrabaixa latência, sustentado pela conexão com o cabo submarino EllaLink, além de alta disponibilidade, sustentabilidade e robusta conectividade regional, apoiada pelo Anel de Comunicação Conecta Maranhão.
A assinatura do protocolo ocorre em continuidade a tratativas iniciadas em junho, quando o então secretário José Reinaldo Tavares recebeu, no gabinete da Sedepe, o CEO da Maxx. Na ocasião, Tavares destacou o potencial do Maranhão para atrair investimentos digitais, enfatizando a abundância de recursos hídricos do Estado, considerados ativos estratégicos para a operação de data centers.
Um mau exemplo que se espalha
Levantamento da ONG Transparência Internacional - Brasil divulgado ontem aponta que o mau exemplo da utilização das emendas Pix se espalha pelos Estados. Já são 20 unidades da federação que adotaram o modelo criado pelo Congresso Nacional em 2019, o qual é alvo de recorrentes questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e de órgãos de controle pela falta de transparência na aplicação dos recursos públicos.
A modalidade nacional surgiu como um caminho facilitado para deputados e senadores fazerem repasses diretos para Estados e municípios sem informações sobre o uso da verba ou prestação de contas de quem recebia o dinheiro.
A opacidade dificulta que a sociedade saiba se os recursos foram bem aplicados e, no limite, abre brechas para desvios.
Um mau exemplo...2
Ao mesmo tempo que o modelo de transferência às bases eleitorais passa a ser mais usado nas Assembleias, cresce nos orçamentos estaduais o volume de recursos destinados a emendas, aponta a ONG.
Não chega a ser surpreendente que os legisladores estaduais, após assistirem a deputados federais e senadores se assenhorarem de nacos cada vez maiores do orçamento da União, tentassem obter vantagem parecida.
Um movimento semelhante passa a ser observado também nos municípios.
Um mau exemplo...3
Diante de uma maior adoção da modalidade Pix pelos Estados, sob a inspiração das práticas de Brasília, é preciso cobrar que as transferências tenham a translucidez necessária e que cidadãos e instituições de fiscalização possam acessar os dados com facilidade e acompanhar a aplicação dos recursos.
Os princípios constitucionais da transparência, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade devem estar presentes no manejo dos recursos colhidos junto aos contribuintes.
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Para a Transparência Internacional, o ideal seria que os Estados tivessem informações ainda mais pormenorizadas, como percentual de execução de obras, imagens dos projetos beneficiados e atualizações sobre atrasos e paralisações.
É algo relevante em um contexto de aumento de volume de emendas, o que exige maior controle social sobre o andamento dos trabalhos e prestação de contas para a sociedade acompanhar a aplicação do dinheiro dos impostos.
DE RELANCE
Arena do Crédito e oportunidades
Empresários que buscam ampliar seus negócios terão na 6ª edição da Expo Indústria Maranhão uma oportunidade privilegiada de acesso a linhas de financiamento e orientações sobre investimentos.
De quinta-feira (2) a domingo (5), no Multicenter Negócios e Eventos (Cohafuma), a feira multissetorial terá em sua programação a Arena do Crédito NAC, espaço voltado para palestras, oficinas e atendimentos realizados por instituições financeiras e de fomento.
O espaço reunirá atividades organizadas pelo Banco da Amazônia (Basa), pelo Banco do Nordeste (BNB), pela Caixa Econômica Federal, pelo Sicoob e pelo Sebrae.
As entidades apresentarão soluções específicas para micro, pequenas e médias empresas.
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Coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), responsável pela Arena na Expo Indústria, tem a expectativa de expandir o acesso ao crédito para as micro, pequenas e médias empresas.
O programa funciona como uma porta de entrada para financiamentos de iniciativas empresariais, prestando-se informações, assessoria, consultoria, capacitação e articulação para melhorias nas condições de crédito com instituições financeiras.
A abertura da Arena do Crédito NAC será na quinta-feira (2), às 19h, com o Basa, que vai esclarecer dúvidas sobre a formalização de crédito para novos clientes.
Ninguém reclama do Fundão
Para não ficar com o ônus da autoria, o governo do presidente Lula propôs um valor até razoável para o fundão eleitoral de 2026: R$ 1 bilhão. Razoável, mas irreal, porque na eleição de 2024 o valor foi cinco vezes maior.
O que fizeram os deputados e senadores da Comissão Mista de Orçamento? Aprovaram um aumento para R$ 4,96 bilhões. Votação simbólica, que uniu governistas e oposicionistas em um acordão que a todos interessa.
Essa dinheirama terá de ser remanejada no orçamento do próximo ano.
Ninguém reclama do Fundão...2
Segundo a proposta aprovada pela comissão, haverá cortes nas emendas das bancadas estaduais, aquelas que poderiam ser usadas em obras de infraestrutura, por exemplo. Dessa fonte sairão R$ 2,9 bilhões.
Mais R$ 1 bilhão virá de cortes nas chamadas despesas discricionárias, recursos que o governo define o destino e que, em geral, contemplam investimentos. O outro R$ 1 bilhão já estava na proposta original do Executivo.
É verdade que uma campanha eleitoral custa caro e que as doações de empresas foram proibidas em nome do combate à corrupção.
As doações de pessoas físicas são escassas e o fundão banca a maior parte das campanhas. É o custo da democracia. A questão que se discute todos os anos, sem comover deputados e senadores, é se esse valor não poderia ser menor e se não deveria haver uma regra justa para a distribuição dos recursos.
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O fundão, assim como o tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral, é dividido pelo tamanho das bancadas federais.
Pode-se questionar o critério, mas ele existe. O problema é que depois de cair nas contas dos partidos, quem define como o dinheiro será distribuído são os caciques.
A parte destinada aos candidatos a deputado federal e estadual tem de respeitar somente alguns parâmetros estabelecidos pela Justiça Eleitoral, em relação a mulheres e minorias.
Na prática, os deputados federais ficam com a maior fatia do bolo e distribuem para os candidatos a deputado estadual com quem fazem parceria, as chamadas dobradinhas. Aos outros, restam migalhas.
Pautas da segurança pública
A Câmara dos Deputados aprovou ontem oito requerimentos de urgência para projetos de lei que tratam de segurança pública. As propostas criam novos crimes, pretendem dar mais celeridade a processos decorrentes de prisão em flagrante e aumentam o financiamento para o setor.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que todas as matérias são consenso entre os secretários estaduais de Segurança Pública.
O regime de urgência acelera a tramitação de matérias, já que podem ser levadas para votação em plenário sem passar pelas comissões da Casa.
Pista fechada
O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, teve a pista interditada por 12 horas, ontem, em razão de vazamento de óleo.
Pousos e decolagens só foram retomados a partir das 17h25min. O horário de funcionamento do terminal foi estendido, de forma excepcional.
Mais de 160 voos foram cancelados e 14 foram desviados para o Aeroporto Internacional do Galeão.
Para escrever na pedra:
“ A vida não rebobina, ela só toca pra frente. Então faça o que te faz feliz”.
TRIVIAL VARIADO
Santidade: o Papa Leão XIV fez ontem, aos jornalistas, sua crítica mais forte até agora às políticas de imigração do líder republicano Donald Trump. “Diz que é contra o aborto, mas concorda com o tratamento desumano de imigrantes nos EUA, não sei se isso é pró-vida”, afirmou o pontífice.
Cotas: os 30 anos da lei que criou as cotas para candidaturas femininas serão celebrados hoje na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.
Órfãos da violência: Decreto define regras para pensão a filhos de vítimas de feminicídio. Menores de 18 anos terão direito a um salário mínimo mensal.
Pesquisa nos EUA: vacina contra a covid-19 protege gestantes de complicações. Estudo aponta redução de 34% dos partos prematuros.
Garantia: o presidente Lula sancionou projeto de lei que transforma o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em política de Estado. A medida é considerada um “marco histórico” para a agricultura familiar e o objetivo é blindar um dos principais instrumentos de crédito rural contra mudanças de governo.
Projeto: na sua melhor fase, o senador Jader Barbalho (MDB) está pensando em ser candidato a deputado federal nas eleições de 2026. Na última vez em que concorreu à Câmara, foi o deputado federal mais votado.
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