Espetáculo

Coral Negro estreia em São Luís celebrando a força da arte negra

A estreia do Coral Negro acontece no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, às 19h, na Praça das Sete Palmeiras, na Vila Embratel, com entrada gratuita.

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Atualizada em 19/11/2025 às 15h36
São Luís recebe o Coral Negro. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Em celebração ao Mês da Consciência Negra, São Luís recebe o Coral Negro, espetáculo que une música de concerto, canto ancestral e expressão corporal em uma proposta inédita no Maranhão. O grupo apresenta uma experiência sonora e cênica que exalta a força da arte negra, a beleza da diversidade e a potência da ancestralidade.

O projeto é uma realização do Instituto Ylùguere de Educação, Política e Cultura Afro-Brasileira, em parceria com o Ministério da Cultura, com patrocínio da Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e produção do Ateliê dos Sonhos, com apoio da UEMA e da Escola de Música do Bom Menino das Mercês.

Estreia e apresentações:

A estreia do Coral Negro acontece no Dia da Consciência Negra,
20 de novembro, às 19h, na Praça das Sete Palmeiras, na Vila Embratel, com entrada gratuita.

Depois, o grupo se apresenta também:

  • 28 de novembro – Praça Nauro Machado, no Centro Histórico, dentro da programação da Viradinha Afro Cultural;
  • 15 de dezembro – Unidade Prisional Feminina (UPFEM), em Pedrinhas.

Uma experiência inédita no Maranhão

O espetáculo propõe um diálogo entre a música erudita e os cânticos de matriz africana, construindo uma narrativa que conecta passado, presente e futuro. Inspirado no conceito de Atlântico Negro, de Paul Gilroy, o Coral Negro celebra as expressões da diáspora africana e suas novas formas de comunicar, resistir e existir.

Regência e direção artística

A regência é assinada por Oswaldo Abreu, multi-instrumentista, mestre de bateria, artesão, compositor e produtor. Afro-indígena, formado pela Escola de Música Lilah Lisboa de Araújo e concluinte do curso de Música da UFMA, Oswaldo é reconhecido por unir técnica, sensibilidade e ancestralidade. Foi percussionista do musical João do Vale: O Gênio Improvável, idealizador do Encontro de Compositores de Samba SLZ e mestre da banda afro Ylùguerê.

À frente do Coral Negro, conduz um conjunto plural de vozes que, em sintonia, constroem uma experiência coletiva de memória, pertencimento e liberdade.

Coordenação e formação

O projeto foi idealizado por Walkerlenny Soeiro, mulher negra, cientista social e mestra do Instituto Ylùguere, que assina a Coordenação Geral do espetáculo, trazendo a força matriarcal como direção política e estética da produção.

Além da montagem artística, o Coral Negro oferece oficinas formativas de cultura afro-brasileira, música erudita, voz, corpo, estética afro-brasileira, acessibilidade e identidade. As vivências promoveram encontros entre artistas e educadores, resultando em um processo criativo baseado na escuta, na convivência e na valorização da diversidade.

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