Será?

Felipão garante que a Seleção já superou a ausência de Neymar

Felipão tentou refrescar a Seleção com bom humor depois de perder Neymar, contundido.

Helder Júnior / Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
(Vipcomm)

Luiz Felipe Scolari percebeu o seu elenco novamente sorridente, agora sem a presença doatacante Neymar. Antes de viajar para BeloHorizonte, onde a Seleção Brasileira enfrentará a Alemanha por uma vaga na final da Copa do Mundo, o técnico se alegrou ao ver que estava sendo satirizado pelo zagueiro David Luiz na concentração em Teresópolis. Não reclamou da imitação, que divertia os demais jogadores. Ao contrário. Encarou o episódio como uma prova de que a contusão do principal atleta do Brasil já foi superada.

“Naturalmente, o Neymar deixou muito dele conosco e levou muito de nós com ele. Mas já terminamos essa fase de envolvimento. O aspecto triste foi embora. Temos outro foco”, garantiu Felipão, nesta segunda-feira, a um dia da semifinal.

Os jogadores da Seleção Brasileira teriam bons motivos para não mudar de foco. Afinal, Neymar foi o grande destaque da equipe, que ainda não encantou, até então. A joelhada de Zúñiga na vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, nas quartas de final, fez a Copa do Mundo acabar mais cedo para o atacante do Barcelona.

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“Mas o Neymar também fez com que os outros jogadores entendessem que a parte dele estava feita. Agora, devemos fazer a nossa parte. Esse é um jogo importantíssimo, que pode nos levar a uma final de Copa. Estamos jogando não apenas por nós e pelo País, mas também por tudo o que o Neymar já fez pela gente”, discursou Felipão.

O técnico se preocupou em também incentivar o substituto de Neymar – a vaga é disputada por Willian, Bernard e Paulinho. Disse que o escolhido era tão ou mais importante do que o astro lesionado. “Já conversamos sobre isso. A palavra ‘reserva’ nem é apropriada para um jogador especial, que pode fazer a diferença em um momento especial”, argumentou.

Ainda na linha do otimismo, Felipão não deu importância para quem acredita que a Seleção Brasileira perdeu favoritismo contra a Alemanha por não contar mais com Neymar. “Desde o início, trabalhamos com motivação e superação. Isso vai continuar sendo seguido em mais um jogo eliminatório”, concluiu.

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