Liga de Basquete Feminino

Por final, Maranhão Basquete precisa superar ''velhos fantasmas''

Time maranhense visita o Corinthians para chegar à inédita final da LBF.

Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h33
Equipe maranhense está a uma vitória da final da LBF. (Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte)

SÃO PAULO – Poucos poderiam imaginar que o Maranhão Basquete estivesse tão perto da final da Liga de Basquete Feminino (LBF CAIXA). O time maranhense está a apenas uma vitória de ser finalista pela primeira vez do principal torneio feminino do país. O triunfo sobre o Corinthians por 81 a 74, na última sexta-feira (8), deu tranquilidade ao MB que agora terá duas oportunidades para fechar a série semifinal e eliminar o favorito Corinthians. E, a primeira dessas chances será já nesta terça-feira (12), na cidade de Americana, às 19h.

Caso vença o duelo desta terça-feira, o MB fechará a série em 2 a 0 e estará na final da LBF CAIXA. Caso contrário, haverá a realização de uma terceira partida na quinta-feira (14), novamente no interior paulista. Porém, apesar de estar perto da final, o MB também está longe. O motivo? A sequência de derrotas fora de casa.

Além de ter de superar a forte equipe do Corinthians nas semifinais, o Maranhão Basquete terá de “ignorar” seu péssimo retrospecto como visitante nesta temporada e o “fantasma” de nunca ter passado das semifinais da LBF CAIXA. Nos últimos anos, o time maranhense sempre caiu exatamente nesta fase do torneio: em 2013 perdeu para o Americana, em 2014 perdeu para o Sport e, em 2015, nova eliminação para o Americana.

Nesta temporada, a equipe maranhense venceu apenas dois dos dez jogos que fez fora de casa. Os únicos triunfos longe de casa foram justamente contra Presidente Venceslau e Santo André, as únicas duas equipes que foram eliminadas na primeira fase.

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O MB pode até viver um bom momento na competição, mas precisa ser mais eficiente fora de casa para almejar chegar à final da LBF CAIXA. No confronto direto contra o Corinthians na fase classificatória, o time maranhense perdeu os dois jogos realizados na cidade de Americana, sendo que um deles por 18 pontos de diferença (85 a 67).

Casanova: a arma do MB

Independentemente do retrospecto ruim fora de casa, o que pode ser favorável ao time maranhense é o momento da armadora cubana Ines Casanova. A camisa 6 do Maranhão Basquete tem sido fundamental nesta temporada e decisiva quando a equipe mais precisou dela. Por isso, ela é a peça fundamental no esquema do técnico Carlos Lima para acabar de vez com o tabu de o MB ser sempre "quase finalista" na competição nacional.

Nas últimas três vitórias da equipe na LBF CAIXA (contra América, Sampaio Corrêa e Corinthians), Casanova foi o principal nome do MB. Contra o Corinthians no Jogo 1 da semifinal, a cubana anotou 30 pontos e deu 5 assistências. Nos triunfos do Maranhão Basquete sobre Sampaio Corrêa e América, Casanova fez 22 e 23 pontos, respectivamente.

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