SÃO PAULO - Grande preocupação da organização das Olimpíadas de Atenas (ao lado da segurança), o doping continua polemizando a cinco dias da cerimônia de abertura dos Jogos.
Desta vez, o foco saiu dos renomados norte-americanos do atletismo e passou para dois gregos, um suíço, um irlandês e um espanhol.
A EPO (eritropoietina, substância que aumenta a performance por meio da alta produção de glóbulos vermelhos) tirou três deles das disputas de Atenas. O fundista irlandês Cathal Lombard, dos 10.000 m rasos, foi o único a se pronunciar. Admitiu o uso e prometeu estar "limpo" em breve.
Os outros dois foram o ciclista suíço Oscar Camenzind, campeão de estrada de 1998, e o canoista espanhol Jovino González. Ambos já foram cortados pelos respectivos comitês olímpicos nacionais.
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Os anfitriões mancharam o ideal olímpico com dois estrangeiros. Os jogadores de beisebol norte-americanos naturalizados gregos, cujos nomes não foram divulgados, foram testaram positivos para esteróides anabolizantes (os mesmos que tiraram o ouro do velocista canadense Ben Johnson em Seul-1988).
Os atletas ainda esperam a contraprova para confirmar a presença nas Olimpíadas. "Vamos cooperar em todas as circunstâncias com a Wada (órgão do COI responsável pelo antidoping) e combater o doping aonde ele esteja", afirmou o responsável grego pelo setor, Yiannis Papadoyanakis.
Os EUA são o país com o maior número de atletas suspensos por esse motivo: quatro. Duas estrelas ainda correm risco. A campeã mundial dos 100 m rasos, Torri Edwards espera o julgamento por uso de estimulante, e a três vezes campeã olímpica Marion Jones está sob investigação.
Em Atenas, está prevista a realização de 3.000 testes, 25% a mais do que Sydney-2000.
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