Behar e Shelda buscam o ouro contra norte-americanas

Atualizada em 27/03/2022 às 15h00

SÃO PAULO - Em busca do segundo ouro olímpico para uma dupla feminina do Brasil, Adriana Behar e Shelda entram em quadra nesta terça-feira com o placar desfavorável contra as norte-americanas Kerri Walsh e Misty May.

No retrospecto de todos os 20 confrontos já realizados desde 2001 entre as duplas, está 13 a 7 para as rivais. Essas partidas, em sua maioria, aconteceram em decisões das etapas do Circuito Mundial.

Behar (d) e Shelda têm em Walsh e May as principais rivais nos últimos anos

Nos três últimos encontros, ainda neste ano, Behar e Shelda saíram derrotadas pelas atuais campeãs mundiais. As partidas aconteceram em etapas do circuito, liderado pelas brasileiras. Em Fortaleza, Walsh e May venceram por 2 a 0, mesmo placar da final da etapa grega. E na Suíça o placar foi 2 a 1.

Wash e May surgiram para o cenário internacional depois que Behar e Shelda já tinham conquistado a prata em Sydney-2000, um título do Mundial (1999) e o tetra no Circuito Mundial (1997, 1998, 1999 e 2000). Em 2001, o ano em que Walsh e May começaram a se destacar, as brasileiras conquistaram o bi do Mundial e o quinto título no circuito.

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Em 2003, ano da última vitória de Behar e Shelda em cima das norte-americanas, Walsh e May conquistaram o título mundial vencendo as brasileiras, no Rio de Janeiro, por 2 a 0.

Em Atenas, as duas duplas se mantêm invictas. Behar e Shelda cederam apenas dois sets, nas oitavas e nas quartas. Walsh e May fizeram campanha perfeita e não perderam nenhuma parcial até aqui.

Cada lado tem um motivo extra para brigar ainda mais pelo ouro às 15h desta terça. Behar e Shelda por terem chegado tão perto em Sydney, quando foram derrotadas pelas australianas Cook e Pottharst. Walsh e May porque quase não puderam jogar juntas nas Olimpíadas. Uma contusão no abdômen tirou May das últimas etapas do Circuito Mundial e Walsh chegou a cogitar ir a Atenas com Rachel Wacholder, parceira improvisada para o circuito. Só na última hora, May se recuperou e se confirmou nos Jogos.

As norte-americanas já têm uma "compensação": sendo ouro ou prata, levarão para o país que inventou o vôlei de praia a primeira medalha olímpica obtida por mulheres na modalidade.

Na partida que antecede a grande final, outra dupla dos EUA pode completar o pódio. Misty May e Elaine Youngs duelam pelo bronze com as australianas Sanderson e Cook -ouro em Sydney-2000 e bronze em Atlanta-1996, então ao lado de Pottharst.

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