Eliminatórias da Copa

Chile empata com a Bolívia e continua fora do G4

Mesmo jogando em casa, os bicampeões sul-americanos não furaram o bloqueio boliviano.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
Chile e Bolívia fizeram um jogo truncado em Santiago. (Divulgação / Fifa)

SANTIAGO (CHILE) - O Chile segue em situação complicada nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. Mesmo com o apoio de sua torcida, a seleção atual bicampeã continental não saiu de um empate sem gols com a Bolívia, em pleno Estádio Monumental, na capital Santiago, pela oitava rodada.

Vindo de uma derrota por 2 a 1 para o Paraguai, em Assunção, o Chile cansou de perder gols, muito em função das boas defesas do goleiro boliviano Carlos Lampe. Com o resultado, a La Roja estaciona na sétima colocação, com 11 pontos, sem chances de ultrapassar Paraguai, Equador e Brasil, enquanto a Bolívia fica em oitavo, com sete.

O time de Arturo Vidal e Eduardo Vargas buscará a reabilitação no Equador, no dia 7 de outubro. A Bolívia, que agora soma duas rodadas sem perder, tentará manter a reação diante da Seleção Brasileira, no mesmo dia, na Arena das Dunas, em Natal.

Aproveitando a cantoria da torcida, o Chile começou o duelo pressionando os bolivianos, que ficaram acuados no campo de defesa durante o início do confronto. Em 15 minutos, o time da casa chegou com perigo três vezes, todas com Vargas, que obrigou o goleiro Lampe a praticar duas boas defesas.

Passado o sufoco inicial, os visitantes perceberam que não poderiam ficar atrás o tempo todo e equilibraram a partida. O atacante Marcelo Moreno liderava as ações ofensivas da Bolívia e incomodou a zaga chilena em diversas oportunidades.

Errando passes e bem marcado, o Chile só voltou a assustar a meta boliviana aos 40 minutos, quando o lateral Isla fez lançamento para o atacante Alexis Sánchez nas costas da zaga adversária. O atacante do Arsenal dominou e bateu com força, mas o arqueiro Lampe manteve-se firma e defendeu, mantendo a igualdade até o intervalo.

Continua após a publicidade..

A segunda etapa começou de modo parecido em relação à primeira – com o Chile dominando as ações ofensivas. Os comandados do técnico argentino Juan Antonio Pizzi, no entanto, tinha dificuldade na criação de jogadas mais agudas e insistiam nos erros de passes, facilitando o trabalho da zaga boliviana.

Com o intuito de tornar o setor ofensivo mais agressivo, o técnico do Chile promoveu a entrada do meia Matías Fernández no lugar do volante Rodrigo Millar. A alteração funcionou e a equipe da casa passou chegar com mais perigo. Tanto que, aos 17, Vargas por pouco não abriu o placar ao invadir a área e tentar encobrir o goleiro Lampe, que se recuperou e fez a defesa.

No lance seguinte, a Bolívia teve a melhor oportunidade de gol até então na partida. Após cobrança de falta, a bola sobrou na área para Juan Arce, que finalizou com perigo, mas a defesa chilena tirou em cima da linha. Os bolivianos pediram gol, mas o árbitro brasileiro Ricardo Ribeiro manteve a decisão e disse que a bola não havia entrado.

As coisas se tornaram mais difíceis para os mandantes logo em seguida. Bem na partida, Matías Fernández foi obrigado a deixar o campo por dores na coxa direita, dando lugar a Felipe Gutiérrez. A Bolívia, então, voltou a acreditar que poderia complicar para o Chile e tentou ir para o ataque, mas foi alvo fácil para a marcação chilena.

Aos 33, a última grande chance do time da casa. Vidal viu o goleiro boliviano adiantado e arriscou de longe, mas Lampe outra vez conseguiu se recuperar e colocou para escanteio. Nos últimos minutos, o Chile tentou a vitória no abafa, mas pecou no nervosismo e parou na bem postada defesa da Bolívia.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.