Copa do Mundo

Presidente da Fifa estuda Copa do Mundo com participação de 48 países

O aumento no número de classificados para o Mundial era uma proposta de campanha de Infantino.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
Gianni Infantino tem estudado um modelo de disputa da Copa do Mundo com 48 times (Divulgação / Fifa)

BOGOTÁ (COLÔMBIA) - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou nesta segunda-feira que promoverá uma discussão para aumentar o número de países classificados para a Copa do Mundo de 32 para 48. Ao participar de um evento em Bogotá, na Colômbia, o mandatário disse que uma decisão sobre o projeto será tomada pelo Conselho da entidade em janeiro de 2017.

Infantino se elegeu presidente da Fifa em 26 de fevereiro. Entre as propostas de campanha estava a ampliação do número de classificados à Copa do Mundo para 40 países, mas críticos argumentavam que o modelo dificultava a criação de um formato simples e adequado para a disputa do torneio.

Segundo Infantino, o modelo proposto neste momento eliminaria 16 equipes após uma única rodada eliminatória, o que garantiria a disputa da tradicional fase de grupos com 32 times. As mudanças entrariam em vigor a partir de 2026.

“A ideia é que 16 times se classificarão diretamente para a fase de grupos. Outros 32 jogariam uma fase preliminar no país onde a Copa do Mundo é disputada. Assim, eles brigariam pelas 16 vagas restantes”, disse o dirigente. “Isso significa que continuaríamos a ter uma Copa do Mundo normal para 32 equipes, mas 48 iriam para a festa”.

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Infantino afirmou que o projeto é mais uma alternativa que poderá levar à renovação da disputa da Copa do Mundo. “Estas são ideias postas para se encontrar a melhor solução. Debateremos todas elas neste mês e decidiremos tudo até 2017”.

O mandatário declarou que “a ideia da Fifa é desenvolver o futebol no mundo inteiro”. “A Copa do Mundo é o maior evento que existe. É mais do que uma competição, é um evento social”.

A ampliação do número de equipes na Copa do Mundo não tem encontrado respaldo na Europa. O técnico da seleção alemã, Joachim Low, disse que a medida “diluiria” o valor esportivo do torneio. Nos bastidores, clubes europeus também têm feito pressão para que a competição siga com 32 equipes.

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