Brasil domina a China e conquista ouro inédito no goalball em Tóquio

Seleção bate rivais na final por 7 a 2 e alcança o topo olímpico pela primeira vez em sua história

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
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O ouro, enfim, está em mãos brasileiras. Nesta sexta-feira, o Brasil ignorou qualquer pressão para fincar os pés pela primeira vez no topo paralímpico. Em uma atuação perfeita, bateu a China por 7 a 2 e garantiu o título nos Jogos de Tóquio. Leomon e Parazinho, três vezes cada, e Romário lideraram a seleção à vitória e à medalha de ouro nas Paralimpíadas.

O Brasil deixa o Japão com uma campanha quase perfeita. Foram seis vitórias e apenas uma derrota. Dono de dois títulos mundiais, a seleção, enfim, chega à medalha que faltava. O ouro, então, se junta à prata de Londres 2012 e ao bronze do Rio 2016 na galeria de conquistas do time brasileiro.

Vitória incontestável

O Brasil quase abriu o placar logo no início. Parazinho arremessou forte, a defesa chinesa fez a primeira defesa, mas a bola ia entrando quando Yang conseguiu salvar em cima da linha. Mas foi um início equilibrado. Os chineses também pressionavam, com uma boa variação de arremessos. A seis minutos do fim do primeiro tempo, uma nova chance para os brasileiros, com Lai salvando de novo em cima da linha.

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A China ainda teve uma boa chance logo depois, mas foi o Brasil quem abriu a contagem. Romário, em um belo arremesso, marcou 1 a 0 a pouco mais de dois minutos para o fim do primeiro tempo. Dava tempo para mais. Parazinho ampliou com um arremesso pelo meio, abrindo 2 a 0 na reta final da parcial.

Na volta à quadra, não demorou para que o Brasil ampliasse. Depois de uma penalidade chinesa, Leomon converteu e marcou 3 a 0. Os chineses responderam da mesma forma, diminuindo com Yang pouco depois. Mas, a pouco menos de dez minutos para o fim, Leomon ampliou em uma pancada, marcando 4 a 1.

Yang voltou a diminuir ao arremessar no canto do gol brasileiro. O time do Brasil sabia que não podia abrir espaço para a reação chinesa. Parazinho, então, soltou o braço e contou com o desvio na defesa chinesa para que a bola entrasse devagar: 5 a 2. Mais tarde, em nova penalidade, Leomon ampliou a conta para 6 a 2 e praticamente fincou o lugar do Brasil no topo paralímpico.

A China, então, foi para o desespero. Obrigou Parazinho a fazer duas boas defesas na reta final. O jogador brasileiro teve mais uma chance de ampliar, em nova penalidade, mas desperdiçou. Não fez tanta falta. A partir dali, a seleção manteve o ritmo e segurou os ataques chineses. O próprio Parazinho aumentou o placar e garantiu o ouro em Tóquio no fim: 7 a 2.

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