BOMBAS FALSAS

Artefato preso ao gerente bancário é falso explosivo, afirma Delegacia Geral

Suposta "bomba" que assustou moradores e mobilizou forças policiais em Porto Franco foi retirado da vítima e será periciado em São Luís. Três suspeitos seguem sendo procurados.

Mirante News FM

Atualizada em 01/12/2025 às 18h38
Simulacro de artificio explosivo, amarrado com fita adesiva ao corpo do gerente bancário. (Divulgação)

PORTO FRANCO – O delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida Neto, confirmou na tarde desta segunda-feira (01) que o artefato preso ao corpo do gerente do Bradesco de Porto Franco era um simulacro de explosivo. O dispositivo, inicialmente tratado como uma possível bomba, foi removido pela equipe especializada após horas de tensão e agora será encaminhado para perícia em São Luís.

Como foi o sequestro?

O caso começou na noite de domingo (30), quando três criminosos invadiram a casa do gerente, renderam a família e sequestraram os três filhos: uma jovem de 18 anos, uma criança de 12 e um menino de 6 anos. As crianças foram levadas para um cativeiro mas conseguiram escapar e – com apoio de populares – buscaram ajuda no Batalhão da Polícia Militar. 

O gerente, no entanto, foi levado pelos assaltantes até a agência bancária e usado como refém. Segundo o delegado Augusto Barros, superintendente da SEIC, os criminosos obrigaram o gerente a abrir o cofre da unidade e prenderam no corpo dele o artefato que, até aquele momento, era tratado como explosivo. 

A ação foi interrompida quando o grupo abandonou o banco e fugiu da região, deixando as vítimas para trás. Nenhum valor foi levado da agência.

Andamento da perícia 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, a confirmação de que o dispositivo era um simulacro só foi possível após avaliação técnica. A corporação segue investigando a participação de pelo menos três envolvidos diretamente no sequestro e não descarta que outras pessoas tenham auxiliado a quadrilha, inclusive moradores da própria região.

A averiguação continua em Porto Franco e cidades próximas, a polícia busca imagens de circuito interno e câmeras do entorno para avançar na identificação dos criminosos. As vítimas serão ouvidas nos próximos dias.

Mais informações com Alessandra Rodrigues.

Manifestação de Augusto Barros, superintendente da SEIC.

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