TAMBOR DE CRIOULA

Antes abandonada, ação na "Capelinha de São Benedito" é agraciada com premiação nacional pelo Iphan

Capelinha de São Benedito ganha prêmio nacional com projeto de Tambor de Crioula.

NA MIRA

Atualizada em 26/03/2022 às 18h52
Entre os projetos que acontecem na Capelinha, está o "Mulheres que Dão No Couro", idealizado por Carla Coreira. (Foto: Reprodução/Instagram)

A "Capelinha de São Benedito”, localizada na praça da Faustina, foi agraciada com uma premiação nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no último dia 10.

O Prêmio nacional Rodrigo Melo Franco de Andrade, que é de caráter nacional e promovido anualmente pelo Iphan desde 1987, é uma premiação que reconhece ações de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, levando em consideração a sua originalidade, criatividade, relevância e caráter exemplar.

Com ações que tiraram da “Capelinha de São Benedito” a condição de um lugar que antes recebia lixo e ilustrava o abandono de um espaço do patrimônio tombado da região, para um local que agora recebe ações sociais que são capazes de promover a cultura em São Luís.

Um dos projetos que funcionam no local é o “Mulheres que dão no Couro”, idealizado por Carla Belfort, popularmente conhecida como Carla Coreira, uma produtora cultural, devota e brincante da cultura popular do Maranhão.

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No projeto “Mulheres que dão no Couro”, Carla reúne mulheres para dançar e tocar tambor, além de organizar e ministrar oficinas, homenagear Mestres e Mestras e realizar apresentações com grupos locais.

"Vamos valorizar muito mais os nossos patrimônios, nossas brincadeiras, as nossas tradições e a nossa Capelinha que fica bem ali, no coração de São Luís e do centro histórico", comemorou Carla Coreira.

Com as ações realizadas por Carla, a Capelinha se tornou um espaço de práticas de valorização do patrimônio cultural e serve de referência local para encontros de grupos da cultura popular e de seus detentores, democratizando a cultura e fortalecendo a articulação entre os grupos que lá se encontram regularmente e o uso do espaço. Até o momento, estima-se que mais de três mil pessoas já passaram pelas oficinas de Tambor de Crioula e Toque de Caixa do Divino.

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