POLÊMICA

Ludmilla se pronuncia após acusações de intolerância religiosa no Coachella

A cantora usou seu perfil no X, antigo twitter, para rebater as acusações e se defender.

Na Mira

Atualizada em 22/04/2024 às 09h23
Ludmilla rebate acusação de intolerância religiosa em show no Coachella. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

MUNDO - A cantora Ludmilla usou seu perfil no X, antigo twitter, para se pronunciar sobre as acusações de intolerância religiosa que recebeu após realizar um show no festival “Coachella” nesse domingo (21). Na ocasião, a cantora exibiu um telão que dizia: "Só Jesus expulsa o tranca rua das pessoas", mensagem que causou uma grande polêmica pois a expressão em questão supostamente se refere a uma falange ou agrumanto de exus, entidades espirituais das religiões Umbanda e Candomblé.

Após diversos ataques na internet, a artista se pronunciou na manhã desta segunda-feira (22) explicando o ocorrido e rebatendo as acusações. "Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar para falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe", iniciou ela. 

"Hoje, tiraram do contexto uma das imagens do video do telão do show em 'Rainha da Favela', que traz diversos registros de espaços e realidades nos quais eu cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever o significado deles e me colocando em uma posição que é completamente contrária a minha", acrescentou.

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"'Rainha da Favela' apresenta a minha favela, uma favela real, nua e crua, onde cresci mas infelizmente se vive muitas mazelas: genocídio preto, violência policial, miséria, intolerância religiosa e tantas outras vivências de uma gente que supera obstáculos, que vive em adversidades, mas que não desiste. Isso passa por conviver em um ambiente muitas vezes hostil, onde a cada esquina você precisa se deparar com as dificuldades da favela."

Ludmilla ainda acrescenta que o seu show mostra a realidade da favela e não ‘gourmetiza’ o local. "Meu show começa com uma mensagem muito explícita , que não deixa dúvida sobre nada! Na sequência, eu apresento a realidade sobre a qual esse discurso precisa prevalecer! Sobre uma favela sem filtros, sem gourmetizações, sem representações caricatas, uma denúncia sobre o real. Estou aqui pelo que é real e não essa versão vitrine importada para gringo achar que esse é um espaço que se reduz a funk, bunda e cerveja!", completou.

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