Danças folclóricas e Boi da Juventude foram as grandes atrações da quarta

SÃO LUÍS – A programação do Arraial da Ilha segue a todo vapor. Nessa quarta-feira (21), a turminha da Creche-Escola Conviver, a dança portuguesa Ousadia de Portugal e o Boi da Juventude, comandaram a festança no arraial mais arretado da cidade, na Praça de Eventos do Shopping da Ilha.

Abrindo o dia de atrações, a tia Fernanda, da academia Bodytech, mais uma vez, ensinou os passos das danças folclóricas tipicamente maranhenses para a criançada que compareceu ao arraial.

Creche-Escola Conviver

E a criançada da Conviver, em belas apresentações, mostraram ao público alguns ritmos maranhenses que são vistos durante a temporada junina, no Estado. Deste Dança do Coco, cacuriá e tambor de crioula, até o ritmo envolvente da quadrilha.

A turminha do maternal I, até o 5º ano do ensino fundamental, agradaram e encantaram quem foi ao Arraial da Ilha, nessa quarta-feira (22). Segundo a coordenadora da escola a oportunidade é muito boa, pois as crianças podem estar em um outro espaço fora do ambiente escolar. “A apresentação dessas crianças hoje aqui é a culminância de um trabalho realizado ao longo de todo um semestre”, afirma Hellany Batista.

Dança Portuguesa Ousadia de Lisboa

Vinda do bairro São Bernardo, em São Luís e com sete anos de estrada, a dança portuguesa Ousadia de Lisboa mostrou todo o seu brilho e cores, no palco do arraial mais arretado da cidade.

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Com o tema “Navegando do presente ao passado”, o grupo faz um passeio por antigas músicas das terras portuguesas.

Boi da Juventude

E para fechar a noite, o boi da inclusão e da diversidade deu um show. Vindo do município de Miranda do Norte, o Boi da Juventude, sotaque da baixada, mostrou todo o seu talento, gingado e alegria ao Arraial da Ilha.

Inclusão, essa é a palavra que define bem o grupo. Com duas índias cadeirantes e uma transexual, o boi mostra que mesmo dentro das manifestações artísticos culturais mais tradicionais, o preconceito e a intolerância devem ser combatidos e banidos.

Para a índia transexual Larissa Sthefann, participar do boi é resultado de uma luta por igualdade. “Pra mim é muito importante ser integrante do Boi da Juventude. Pois eles me aceitaram mesmo em um mundo tão preconceituoso”, diz a atendente, que participa do grupo há 10 anos.

Bailando e brilhando em uma cadeira de rodas, a jovem Samira Santos, de 15 anos, sai pela primeira vez no grupo. Mesmo com o nervosismo, normal a qualquer principiante, ela está muito feliz em sair no boi “Eu estou muito animada. Além de tudo, isso mostra como é importante a questão de inclusão dentro do boi”, garante a estudante.

E a festança continua nesta quinta-feira (22), no Arraial da Ilha. A atração principal da noite é o Boi de Morros, às 19h. O Imirante.com transmite tudo ao vivo pra você.

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