Onda do Brasil

Livro sobre o surf na pororoca será lançado neste sábado

“Aurêa Auara: Pororoca - A Onda do Brasil”, de Noélio Sobrinho, será apresentado às 20h, no Pier Massari, na Península da Ponta d'Areia.

Evandro Júnior / Na Mira

Atualizada em 12/01/2023 às 08h35
Livro de Noélio Sobrinho fala da história do surf na pororoca (Foto: Divulgação / Marcio Nagano / O Liberal)

O presidente da Associação Brasileira de Surf na Pororoca, Noélio Sobrinho, lança, neste sábado (14), às 20h, no Pier Massari, na Península da Ponta d'Areia, o livro “Aurêa Auara: Pororoca - A Onda do Brasil”, em sua segunda edição, contando a história dos 25 anos do surf na pororoca na região amazônica, englobando Amapá, Pará e Maranhão. Só no Maranhão, foram 20 anos dessa aventura, no município de Arari. 

Os registros começaram em 1998, quando um grupo de amigos decidiu explorar a natureza e se deparou com as estrondosas ondas criadas pelo encontro das águas de rios com as águas oceânicas, já que essa junção resulta em um barulho de grandes proporções. “Poroc Poroc” na língua Tupi significa “grande estrondo”. 

Desde então, esses amigos passaram a mapear os pontos estratégicos para a pratica do surf na pororoca, evidenciados em mais de 200 expedições realizadas ao longo desses anos e agora retratadas nas mais de 200 páginas do livro, um verdadeiro marco documental sobre um dos fenômenos mais fascinantes da natureza brasileira. 

Colaboração

O trabalho foi produzido em colaboração com fotógrafos de mais de nove nacionalidades. A Associação Brasileira de Surf na Pororoca, além de fomentar a modalidade no cenário nacional e internacional, também faz um trabalho de preservação do esporte e organização de competições.

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Com a popularização da modalidade, ela se tornou conhecida pelo mundo, atraindo inúmeros praticantes. Assim, a Lei Ordinária 8.839, de 8 de abril de 2019, sanciona o Surf na Pororoca como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará.

Noélio Sobrinho destaca que, além de fomentar o esporte, o surf na pororoca ajuda, com os torneios, a estimular o turismo na região amazônica. 

“O surf na pororoca saiu de uma aventura para uma bela realidade, não só para nós, mas também para centenas de famílias ribeirinhas que moram próximo de onde acontece esse fenômeno da Amazônia. A gente acompanha construções de estradas e construções de novos hotéis para que fomente o turismo. Por exemplo, São Domingo do Capim, que é conhecido como a capital da pororoca, recebe durante o festival cerca de 32 mil turistas. Então, é muito gratificante ver que o esporte que praticamos há 25 anos tem trazido muitos benefícios para todos”, diz Noélio Sobrinho. 

 

 

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