BACABAL – Foram soltos nesse domingo (21) os cinco policiais militares investigados pelo assassinato do comerciante Marcos Santos registrado em fevereiro deste ano, em Bacabal. A decisão é do juiz Diego Duarte de Lemos. O magistrado proferiu sentença revogando a prisão preventiva dos cinco policiais militares.
Os cinco estavam presos desde o mês de fevereiro. Segundo o advogado de defesa Bismarck Salazar, “os requisitos da prisão preventiva já não existiam mais”. No entanto, o juiz arbitrou medidas cautelares aos PMs:
- o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar as atividades;
- proibição de ausentar-se por mais de oito dias de sua residência sem informar o endereço que possa ser encontrado;
- proibição do acesso ao 15º Batalhão da Polícia Militar e outras dependências militares;
- proibição de contato com qualquer meio coma s testemunhas e vítimas do processo/
- recolhimento domiciliar no período noturno a partir das 19h;
- afastamento da função pública de policial militar;
- suspensão do porte de arma;
- monitoração eletrônica no prazo inicial de 120 dias.
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“Se houver um bom comportamento e os policiais obedecerem essas medidas impostas pelo juiz, consequentemente, eles terão recolhidos os aparelhos de monitoração eletrônica no prazo de 120 dias”, explicou o advogado.
Os PMs suspeitos são: Francisco Almeida Pinho, Rogério Costa Lima, Marcelino Henrique Santos Silva, Robson Santos de Oliveira e Gilberto Custódio dos Santos. Todos serão submetidos ao tribunal popular do júri, conforme informou o advogado.
Ouça o que relatou o advogado Bismarck Salazar:
Entenda
O comerciante Marcos Santos foi encontrado morto no dia 2 de fevereiro, às margens do povoado Fazenda Cancelar, em São Luís Gonzaga do Maranhão. No corpo do comerciante, havia marcas de tiro e sinais de violência.
Marcos Santos havia desaparecido após ser abordado por um grupo de homens e ser colocado à força em um veículo. As investigações apontaram que os homens que colocaram o comerciante no carro são policiais militares do 15º BPM que estavam trabalhando à paisana.
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