BRASÍLIA - Estudantes de 18 a 29 anos alfabetizados, mas que não concluíram o ensino fundamental, podem se matricular a partir do mês que vem no Projovem Urbano. Os jovens devem estar atentos às orientações da secretaria municipal ou estadual de Educação. O período de matrícula vai de junho a julho e as aulas começam em agosto.
Pelo programa, os jovens recebem uma formação de 18 meses, entre atividades presenciais e atividades comunitárias. No final do curso, aqueles que tiveram o aproveitamento adequado recebem o certificado de conclusão do ensino fundamental e são encaminhados para o ensino médio ou profissional.
Aderiram ao programa este ano 15 estados e 124 municípios, de acordo com o Ministério da Educação. Ao todo, são esperadas 122,9 mil matrículas. Os interessados devem se informar na secretaria municipal ou estadual de Educação para saber se o estado ou município aderiu ao programa.
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Durante o curso, os alunos recebem todo o material didático, iniciação profissional e uma bolsa permanência de R$ 100 mensais. Eles devem frequentar, pelo menos, 75% das aulas. Para alunos que têm filhos, o programa oferece acolhimento durante as aulas para as crianças até 5 anos de idade.
Os municípios que desenvolvem o Projovem Urbano recebem do governo federal R$ 165 por mês durante 18 meses para cada estudante em formação; os estados recebem R$ 170 para o mesmo período.
A partir deste ano, o programa passa a integrar o Plano Juventude Viva no combate à violência contra a juventude negra. No caso das cidades cadastradas pelo mapa da violência contra jovens negros, o valor é maior: os municípios recebem R$ 175 mensais por estudante matriculado; e os estados, R$ 180.
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