SÃO LUÍS - Controlador do serviço de mensagens WhatsApp, o Facebook rebateu os ataques das operadoras contra as over-the-top (OTTs), negando que elas sejam "piratas", pois são complementares aos serviços tradicionais, e que o argumento de "mesmo jogo, mesmas regras" é "uma premissa falsa". A declaração foi assinada pelo diretor de relações institucionais do Facebook, Bruno Magrani, durante a contribuição à consulta pública da revisão do modelo de telecom.
No ano passado, o presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, garantiu que nunca iria oferecer pacotes de zero-rating com o WhatsApp, porque serviço de mensagens e de voz sobre IP do Facebook é uma "operadora pirata" e age na ilegalidade.
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Segundo a rede social, essa alegação não se sustenta, porque os serviços oferecidos geram demanda por banda larga. "Esses serviços podem parecer similares àqueles tradicionalmente fornecidos pelas empresas de telecomunicações, mas não substituem os serviços de telecomunicações tradicionais. Eles os complementam", disse o diretor.
A companhia de Mark Zuckerberg argumenta, ainda, que, além de promover a demanda, as over-the-top são utilizadas pelas próprias operadoras que usam o WhatsApp, por exemplo, como "estratégias de captação de clientes, publicidade e posicionamento de marca".
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