SÃO LUÍS - A Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão (SES) informou que o Maranhão não está em risco de propagação do vírus MPXV, que causa a mpox, doença declarada como emergência em saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a SES, a mpox está controlada no estado, com apenas um caso registrado no ano.
Em seu alerta divulgado na última semana, a OMS mencionou uma nova variante da mpox que não possui casos confirmados no Brasil. A OMS revela que existem dois grandes tipos do vírus MPXV: o clado 1 e o clado 2, sendo que o clado 1 é considerado mais grave e mortal.
No Brasil, até o momento, nenhum caso do clado 1b (o subclado que originou esse novo surto) foi identificado. Os casos ocorrem nas regiões centrais e orientais da África, porém, a OMS emitiu o alerta para facilitar a coordenação internacional na luta contra a mpox e evitar o aumento no número de casos.
Mpox no Maranhão
O primeiro registro da mpox no Maranhão aconteceu no dia 10 de agosto de 2022, em São Luís. Naquele ano, o estado chegou a ter mais de 20 casos confirmados, em cidades como São José de Ribamar,Santa Inês, Paço do Lumiar, Timon, Imperatriz e Pindaré-Mirim.
De acordo com o levantamento da SES, um caso de mpox terminou em morte no dia 22 de novembro, em um paciente de 37 anos com comorbidades. Depois disso, a doença permaneceu com baixíssima letalidade e transmissão no Maranhão.
Em 2024, além de não registrar mortes e ter apenas um caso confirmado de mpox, a SES comunicou que 25 casos suspeitos estão sendo notificados em São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Timon.
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Mpox
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.
A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde. O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas.
O vírus se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com alguém infectado, incluindo falar ou respirar próximos uns dos outros, o que pode gerar gotículas ou aerossóis de curto alcance; contato pele com pele, como toque ou sexo vaginal/anal; contato boca com boca; ou contato boca e pele, como no sexo oral ou mesmo o beijo na pele. Durante o surto global de 2022/2023, a infecção se espalhou sobretudo por via sexual.
Qualquer pessoa que tenha contato físico próximo com alguém que apresente sintomas de mpox ou com um animal infectado corre risco de infecção. É provável que as pessoas vacinadas contra a varíola humana tenham certa proteção contra a mpox. Entretanto, é pouco provável que jovens tenham sido vacinados contra a varíola humana, já que a distribuição das doses foi praticamente interrompida em todo o mundo por ser a primeira doença humana erradicada, ainda em 1980. Mesmo vacinados contra a varíola humana, devem adotar medidas de proteção.
Na maioria dos casos, os sintomas da doença desaparecem sozinhos em poucas semanas, mas, em algumas pessoas, o vírus pode provocar complicações médicas e mesmo a morte. Recém-nascidos, crianças e pessoas com imunodepressão pré-existente correm maior risco de sintomas mais graves e de morte pela infecção.
*Com informações do g1 MA e da Agência Brasil.
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