Reforma ministerial

Lula confirma Gleisi Hoffmann no Governo

Gleisi assume a pasta de Relações Institucionais, que antes era ocupada por Alexandre Padilha, agora no comando da Saúde.

Ipolítica, com informações da BBC

Gleisi Hoffmann assume pasta no governo Lula
Gleisi Hoffmann assume pasta no governo Lula (Reprodução)

BRASÍLIA - O presidente Lula confirmou nesta sexta-feira (28) a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, no comando da pasta de Relações Institucionais no Governo. 

O objetivo é fazer com que a articulação da gestão com o Congresso Nacional tenha melhora de desempenho. A ação de Lula confirma a reforma ministerial que já estava prevista para 2025. 

"Vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados", escreveu Lula em sua conta no X.

Gleisi agradeceu o convite e prometeu lealdade ao petista. 

"Seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas, como fiz nas posições que ocupei no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, na Casa Civil, na diretoria de Itaipu e, atualmente, na presidência do PT", escreveu em rede social.

O ministério estava sob o comando de Alexandre Padilha, também do PT, que agora passa para a pasta da Saúde. 

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Padilha já havia comandado a Saúde anteriormente, no governo de Dilma Rousseff (PT), entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2014.

O anúncio das mudanças vem após meses de especulação sobre uma reforma ministerial, discussão que ganhou novo fôlego após a forte queda de popularidade de Lula no início do ano.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada em 14 de fevereiro, a aprovação do presidente recuou de 35% para 24% em dois meses, pior nível já registrado pelo petista em todos os seus mandatos. A reprovação também é recorde, subindo de 34% a 41%.

Nesse contexto, partidos do Centrão aumentaram a pressão por mais espaço no governo.

A decisão de manter um petista na Saúde, um dos maiores orçamentos da Esplanada, e colocar Gleisi à frente da articulação, no entanto, mostra resistência de Lula em ceder poder para outros partidos, notam cientistas políticos ouvidos pela reportagem.

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