ESTREITO - Um caminhão caiu no rio Tocantins na manhã desta quarta-feira (26) após apresentar problemas mecânicos enquanto tentava embarcar em uma balsa na cidade de Aguiarnópolis. Para não bater na embarcação, o motorista desviou e jogou o veículo na direção da água. Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento em que o condutor sai do caminhão nadando.
Segundo a Pipes, empresa responsável pela balsa, o caminhão estava sem carga e teria apresentado problemas no freio. Equipes ajudaram no resgate do motorista e amarraram um cabo de aço no veículo, conectado a pontos de amarração instalados na rampa, para que ele não desça o rio.
A Pipes informou que vai pedir apoio da empresa que presta serviço para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para fazer a retirada do caminhão na tarde desta quarta-feira.
O Corpo de Bombeiros informou que a equipe que trabalha na região diariamente presenciou o acidente. Como o motorista conseguiu sair do veículo, não houve atendimento, mas os militares avaliam se haverá necessidade de mergulhadores no local.
A travessia de veículos e pedestres no rio Tocantins começou nesta segunda-feira (24), após dois meses da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O contrato da balsa, feito por meio de uma requisição administrativa, foi realizado pela Prefeitura de Estreito. O serviço é realizado de forma gratuita e em horário comercial, das 8h às 18h.
A ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50. Ao todo 18 pessoas sofreram o acidente, sendo que um homem de 36 anos foi resgatado com vida, 14 morreram e três ainda estão desaparecidas.
Travessia feita pelo DNIT
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já havia contratado uma empresa para operar balsas na região, mas o serviço ainda não foi iniciado. O órgão informou que a concessionária pediu uma prorrogação do prazo para começar as operações, que encerra nesta sexta-feira (28). A embarcação deve passar por testes e receber a autorização da Marinha do Brasil e Agência Nacional de Transportes Aquaviários.
A empresa contratada pelo Departamento é a Amazônia Navegações LTDA e irá operar na região pelo valor de R$ 39.959.771,81. Os serviços devem ser prestados 24 horas por dia, durante um ano.
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