Prisão em Paulino Neves

Suspeito do primeiro feminicídio registrado no ano no Maranhão já está preso

O crime foi registrado no dia 4 de janeiro em São José de Ribamar, mas o suspeito foi localizado em Prisão em Paulino Neves.

Imirante, com informações da Polícia Civil

Atualizada em 10/01/2025 às 07h12
Albertine Santos Galvão foi localizado em Paulino Neves, onde foi preso. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

PAULINO NEVES - Foi preso, nessa quinta-feira (9), Albertine Santos Galvão, suspeito de matar a companheira, Francinete de Sousa da Silva, de 31 anos. Contra ele foi expedido um mandado de prisão temporária e cumprido pelo Batalhão de Turismo da cidade de Paulino Neves.

O investigado foi apresentado na Delegacia de Barreirinhas, onde foi interrogado. O feminicídio, primeiro do ano registrado no Maranhão, aconteceu no último dia 4 de janeiro, por volta das 20h, no interior da casa da vítima, no bairro São Raimundo, no município de São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís

Francinete de Souza da Silva, de 31 anos, foi morta no dia 4 de janeiro de 2025. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O corpo da vítima só foi encontrado pela família no dia 6, quando foram iniciadas as investigações pelo Departamento de Feminicídio do Maranhão.

Em entrevista à TV Mirante, a delegada Wanda Moura, chefe do Departamento de Feminicídio do Maranhão, afirmou que a vítima vivia um relacionamento abusivo.

“Segundo a família, era um relacionamento abusivo. Ele inclusive tinha bloqueado toda a família dela nas redes sociais, como WhatsApp e Facebook. Isso é muito típico em relacionamentos abusivos: o homem agressor tenta isolar a vítima de seus contatos familiares e amigos para que ela não tenha uma rede de apoio nos casos de violência sofrida e não consiga denunciar. Quanto mais isolada a mulher, mais vulnerável ela se torna e mais fácil fica para o agressor", explicou a delegada.

Após o crime, o suspeito fugiu da residência levando o dinheiro do seguro-desemprego da vítima e seu celular. 

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Segundo informações policiais, Francinete não havia feito nenhum registro contra o agressor na delegacia e não havia solicitado medida protetiva.

Para a delegada Wanda Moura, é crucial reforçar os cuidados e as orientações sobre a violência contra a mulher. “Não há segurança para a mulher que vive em um relacionamento abusivo. Ela deve procurar o quanto antes a delegacia mais próxima para denunciar as violências sofridas e solicitar medida protetiva de urgência. A partir da intervenção estatal, essa violência pode ser interrompida e conseguimos evitar novos feminicídios”, concluiu a delegada Wanda Moura.

Indígena vítima de feminicídio no MA

Uma mulher indígena, identificada como Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a golpes de faca, na tarde de terça-feira (7), dentro da casa onde ela morava, na aldeia Castanhal, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, no interior do Maranhão.

De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, o suspeito de praticar o feminicídio é Evaldo Bezerra da Cunha Silva, de 39 anos, que era companheiro da vítima e fugiu após o crime.

Sobre este caso, a delegada Wanda Moura informou que o casal vivia um relacionamento marcado por agressões físicas e ameaças de morte.

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