Sogro e cunhado da influenciadora Adriana Oliveira já foram presos pela morte de fazendeiro no MA
De acordo com a Polícia Civil, o fazendeiro Simplício Ribeiro foi morto a golpes de machado, quando pai e filho tentavam roubar gados da vítima.

SANTA LUZIA - Antônio Silva Campos, que está preso junto com o filho Valdiley Paixão Campos, por suspeita de participação na morte da nora, a influenciadora digital Adriana Oliveira, já foi preso em 2012 pelo homicídio de um fazendeiro na cidade de Santa Luzia, no interior do Maranhão.
Além de Antônio, um outro filho dele, identificado como Vanderley Campos Paixão, foi preso pelo mesmo homicídio. De acordo com a Polícia Civil, o fazendeiro Simplício Ribeiro foi morto a golpes de machado, quando pai e filho tentavam roubar gados da vítima.
Quase 13 anos depois desse crime, Antônio, conhecido como Antônio do Zico, voltou a ser preso suspeito do assassinato da própria nora. O outro filho dele, Valdiley Paixão, marido da vítima, também está preso pelo feminicídio.
A influenciadora digital Adriana Oliveira, de 27 anos, foi morta a tiros dentro de sua casa em Santa Luzia, no último sábado (15).
Contradições nos depoimentos e análise de imagens de câmeras de segurança levaram a Polícia Civil do Maranhão a prender o marido e o sogro de Adriana. Além disso, em áudios, a vítima relatou estar "trancada" em casa por medo.
Antônio do Zico e Valdiley Paixão estão presos preventivamente no Presídio de Santa Inês.
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O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Maranhão, que ainda trabalha para identificar quem efetuou os disparos contra a vítima, se há outras pessoas envolvidas no crime, além da motivação do crime.
A defesa dos suspeitos se manifestou sobre o caso. Leia a nota na íntegra:
"A defesa dos custodiados pela morte de Adriana Oliveira lamenta profundamente as acusações precipitadas. O advogado Irandy Garcia ressalta a necessidade de que a Polícia siga na busca pelo verdadeiro atirador e explore todas as linhas de investigação, especialmente aquelas relacionadas às possíveis rotas de fuga utilizadas pelo motoqueiro.
O advogado também lamenta o uso indevido das imagens oficiais do corpo da vítima, que ficaram disponíveis antes da decretação do sigilo. E alerta sobre vídeos falsos que circulam nas redes sociais sobre o caso, que fomentam as distorções da realidade e prejudicam a correta apuração do caso.
Por fim, a defesa reitera que vai provar a inocência dos acusados e repudia veementemente a narrativa de uma suposta relação conturbada entre o casal. A defesa segue aguardando os laudos periciais dos telefones, fundamentais para esclarecer os fatos.
Irandy Garcia
Garcia Advogados Associados".
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