SÃO LUÍS - A tradição, o colorido, a beleza e a irreverência das quadrilhas juninas serão destaque nesta terça-feira (26), em mais uma noite de festança no Arraial da Praça Maria Aragão. Ao todo, doze quadrilhas irão mostrar suas criações coreográficas, figurino e musicalidade típicos da manifestação.
O Festival de Quadrilhas terá início às 19h e contará com a participação das quadrilhas: Alegria da Vila, Flor Esperança, Francesa, Império do Sertão, Juventude do Sertão, Matutos do Olho D’água, Princesa da Felicidade, Princesa da Ilha, Rainha do Nordeste, Rainha do Sertão, Sai Quem Quer e Simpatia Nordestina.
Além do Festival, a noite será embalada a partir das 21 horas, pelo show do cantor Guilherme Gusmão. O artista é um dos mais novos expoentes da cena do reggae maranhense e já participou de diversos festivais em todo o país. Com um repertório variado, ele promete colocar todo o público para dançar.
Origem da Dança
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A quadrilha é uma contradança de origem holandesa que teve seu apogeu no século XVIII na França, onde recebeu o nome de “Neitherse”, tornando-se popular nos salões aristocráticos e burgueses do século XIX em todo o mundo ocidental.
A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Ela foi trazida junto com a vinda da Corte Real Portuguesa e com várias missões culturais francesas que estiveram no país na mesma época. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que a modificou, introduzindo a sanfona, o triângulo e a zabumba, e alterou, também, as evoluções básicas.
A quadrilha é dançada por um número par de casais que varia muito, a depender do local da dança. A quadrilha profissional exige um mínimo de dezesseis pares. O primeiro par de cada grupo é o guia, que orienta os demais, e a pessoa que comanda a quadrilha é chamada de marcador que fica dizendo os passos da dança a serem executados pelos seus participantes, geralmente dando o comando com palavras portuguesas ou afrancesadas, como “otrefuá”, “balance”, “travessê”, e outros.
Com informações da FUNC.
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