SÃO LUÍS - O setor industrial maranhense gera riquezas e oportunidades. Para dar suporte a todo o ecossistema industrial, o Sistema FIEMA (SESI, SENAI, IEL, Federação e CIEMA) dispõe de uma série de iniciativas que vão da oferta da educação básica e profissional, passando por soluções tecnológicas e de inovação, até consultorias empresariais, desenvolvimento de fornecedores e defesa dos interesses empresariais.
O Sistema FIEMA tem atuado em ações que vão da responsabilidade social em meio a adversidades como as enchentes à discussão sobre a atualização do Plano Diretor de São Luís, o maior polo industrial do estado.
O presidente da Federação das Indústrias do Maranhão, Edilson Baldez, explicou que as instituições que compõem o Sistema FIEMA têm buscado atuar em projetos que atendam as demandas coletivas e específicas das empresas industriais.
"Procuramos atender aos empresários não apenas para resolver problemas comuns a todas as empresas, mas também nas suas especificidades. Por isso que os nossos profissionais estão dentro das indústrias, para conhecer as necessidades e formatar soluções sob demanda, sejam elas de promoção da saúde do trabalhador ou de ordem tecnológica, por exemplo”, esclarece Baldez.
Economia
A indústria tem papel fundamental no crescimento do Produto Interno Bruto estadual, na geração de empregos, de renda e no desenvolvimento tecnológico. Móveis, laticínios, celulose, gás, bebidas, combustíveis, gêneros alimentícios, produtos cerâmicos, têxteis, siderúrgicos, minerais, químicos e serviços industriais. Esses são alguns dos itens produzidos pela indústria maranhense.
O setor industrial do Maranhão conta com mais de 4 mil empresas e emprega quase 94 mil trabalhadores, de acordo com dados do Portal da Indústria (CNI). Para cada R$ 1 produzido pelo setor industrial são gerados R$ 2,43 adicionais na economia, mais do que nos setores de serviço e agricultura.
O PIB industrial do Maranhão, de acordo com dados de 2020, é superior a R$ 17 bilhões. A participação da indústria no Valor Adicionado Bruto (VAB), que é o valor que cada setor contribui para a composição de tudo que é produzido em uma determinada região, estado ou país (PIB), é de 18,4% (2020).
Já os principais segmentos industriais são Construção (26,4%), Serviços Industriais de Utilidade Pública (31,2%), Metalurgia (10,5%), Celulose, papel e produtos de papel (10,4%) e Indústria Extrativa (8,1%). Em dados de 2022, as exportações industriais ultrapassam 3,2 bilhões de dólares.
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O Maranhão realiza exportações para mais de 84 países. Em 2022, os principais parceiros comerciais do estado foram China, Canadá, Estados Unidos e Espanha. No que diz respeito à Região Nordeste, o Maranhão é o segundo maior exportador. Em termos de Brasil é o 13º.
Em 2022, a exportação total pelo Maranhão somou mais de 5,7 bilhões de dólares. As exportações maranhenses representaram 20,7% das exportações realizadas pela região Nordeste. Os principais produtos são minério de ferro e ferro fundido, soja, milho, celulose e algodão.
"É indiscutível a contribuição do setor industrial para a economia do estado, com geração de empregos e renda. O trabalho do Sistema FIEMA é no sentido de fortalecer ainda mais a atuação das empresas industriais e contribuir para que o maranhense consuma cada vez mais os produtos produzidos no estado, que são igualmente de qualidade”, enfatiza Baldez.
Dia Nacional da Indústria
O Maranhão possui muitas marcas de produtos de higiene e limpeza, bebidas e alimentos, por exemplo, que estão disponíveis nas prateleiras dos supermercados. Os produtos industriais estão no dia a dia das pessoas. Do celular ao lava-louças, a produção é industrial. Dada essa importância, no dia 25 de maio comemora-se o Dia Nacional da Indústria. A data é em homenagem ao engenheiro industrial, administrador, professor, historiador e político Roberto Simonsen.
MARANHÃO
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