Trabalhadores da limpeza do Socorrão II e de unidades mistas paralisam atividades em São Luís
A paralisação aconteceu na manhã desta segunda-feira e foi encerrada no início da tarde, após a Prefeitura de São Luís se comprometer a repassar os valores às empresas terceirizadas.
SÃO LUÍS - Trabalhadores do setor de limpeza do Hospital Municipal de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II) e das Unidades Mistas de São Luís realizaram uma paralisação de advertência na manhã desta segunda-feira (20). Centenas de funcionários se mobilizaram para a ação.
De acordo com os trabalhadores, a categoria decidiu paralisar as atividades em protesto contra os atrasos nos pagamentos de salários e outros benefícios. O movimento foi encerrado no início da tarde, após a Prefeitura de São Luís se comprometer a repassar os valores às empresas terceirizadas, para pagar os salários dos trabalhadores.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Asseio e Conservação de São Luís (SEEAC/SLZ), cerca de 370 trabalhadores de 26 unidades de saúde da capital são afetados com a falta de salários em dia.
Além disso, o SEEAC/SLZ alega que o Hospital Socorrão II está há cerca de cinco meses sem receber os repasses necessários para pagar as empresas terceirizadas, que são responsáveis pelos serviços de limpeza. O atraso no pagamento afeta diretamente os trabalhadores terceirizados, que estão sem receber seus salários, alimentação e outros direitos.
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“O Sindicato dos Trabalhadores de Asseio e Conservação de São Luís (SEEAC/SLZ) denuncia uma violação clara dos direitos trabalhistas, uma vez que todo trabalhador tem o direito legal e inalienável de receber seus salários em dia. A situação é ainda mais alarmante quando se considera que esses salários representam a subsistência desses trabalhadores e suas famílias, evidenciando uma total falta de empatia por parte da administração municipal”, destaca o sindicato por meio de nota.
Durante a paralisação desta segunda, os trabalhadores se concentraram no pátio principal do Socorrão II, que fica na região do bairro Cidade Operária. “O serviço de limpeza em hospitais, como o Socorrão II, é crucial para o funcionamento adequado da instituição de saúde e, por conseguinte, para a saúde pública como um todo. A falta de pagamento às empresas terceirizadas compromete não apenas a estabilidade financeira dos trabalhadores, mas também a qualidade dos serviços prestados, colocando em risco a saúde dos pacientes e de toda a comunidade”, afirma a SEEAC/SLZ.
De acordo com Maxwell Bezerra, presidente do Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís, se até sexta-feira a Semus não cumprir com o acordo, a categoria vai fazer greve geral, por tempo indeterminado, a partir do próximo sábado (25).
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