SÃO LUÍS - Foi preso, em flagrante, o aluno que atacou duas estudantes com gás de pimenta, dentro de uma faculdade particular, no bairro do Turu, em São Luís. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Maranhão, por meio da Delegacia Especial da Mulher (DEM). O caso aconteceu na manhã dessa quarta-feira (22). O suspeito, de 37 anos, foi preso na tarde de ontem, logo após ter recebido atendimento médico, pois foi ferido enquanto era contido por outros estudantes.
O suspeito, que cursa Direito na faculdade, foi apresentado na Casa da Mulher Brasileira. Segundo informações da delegada Kazumi Tanaka, coordenadora das Delegacias da Mulher no Maranhão, a Polícia Civil contatou, após investigações, que esse aluno já vinha perseguindo duas colegas de sala, que estavam entre os alvos do ataque.
Veja o vídeo:
“Durante certo tempo ele vinha perseguindo pelo menos duas alunas, que se manifestaram, tentando forçar, insistir, perseguir para que elas pudessem sair com ele, mandando mensagens, promovendo encontros presenciais, encaminhando situações que a deixavam sem ter tranquilidade, que inclusive as faziam ter receio de voltar a frequentar a faculdade, em razão da insistência e persistências desse mesmo aluno”, disse a delegada.
O caso aconteceu quando as alunas estavam reunidas, conversando com outras pessoas, enquanto o homem chegou e, de maneira súbita, jogou spray de pimenta. O gás atingiu as alunas e outras pessoas que estavam com elas.
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Além disso, a polícia afirmou que o homem acionou o spray de pimenta dentro da coordenação do curso. Por conta do ataque do aluno, ele precisou ser contido e acabou se ferindo. Ele foi encaminhado ao hospital e, após receber alta, foi preso e autuado em fragrante por atingir as vítimas com gás de pimenta e pelo crime de perseguição.
O homem suspeito foi autuado em flagrante delito pelo uso do gás, que é asfixiante e, também, pelo crime de perseguição. De acordo com as informações policiais, tanto o autor quanto as vítimas das perseguições estudavam na mesma sala do curso de Direito, sendo que as alunas já vinham sendo perseguidas desde o mês de setembro deste ano e já tinham relatado o caso à direção do curso.
“Nessas ocasiões elas (as alunas) se sentiram intimidadas ao ponto de até de se sentirem constrangidas de frequentar a faculdade. Por essa razão, é que uma mulher, quando passa por esse tipo de situação, que se sente constrangida, perseguida mediante ameaças, mediante qualquer outra conduta que tire sua paz, que tire sua tranquilidade, é importante que se faça a comunicação necessária, tanto administrativamente no local de trabalho ou da faculdade, onde ela esteja, como também na própria Delegacia da Mulher, se identificar que aquela situação é um crime de perseguição”, destacou a delegada.
Procurada pelo Imirante.com, a Faculdade Anhanguera, por meio de nota, informou que adotou todas as medidas cabíveis assim que tomou conhecimento da situação e adotou Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar o ocorrido e dada a gravidade dos fatos. Além disso, foi determinada a suspensão cautelar do aluno envolvido até a conclusão dos trabalhos da comissão instaurada, conforme o art. 160 do Regimento Geral da Faculdade.
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