Combate a fome

Ação da Cidadania segue com arrecadações para campanha Natal Sem Fome em São Luís

Apesar dos avanços no combate à fome, crianças e adolescentes ainda são os que mais sofrem com a insegurança alimentar.

Imirante, com informações da assessoria

Atualizada em 03/12/2024 às 12h34
Campanha Natal Sem Fome 2024 segue com arrecadação de doações no combate a fome. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Com a chegada do Natal, é impossível não pensar nos 37% dos lares brasileiros com crianças de 0 a 4 anos que estão em algum grau de insegurança alimentar. E quando a fome desnutre até a esperança, só resta acreditar na magia.

Enquanto meninos e meninas escrevem cartinhas para o Papai Noel com pedidos de comida em vez de presente, a Ação da Cidadania convida o Brasil inteiro a tirar cada um desses sonhos do papel, ajudando a realizá-los na campanha Natal sem Fome, que vai até o final do ano. A ONG espera distribuir 2 mil toneladas de alimentos para milhares de famílias que convivem com a fome. As doações podem ser realizadas através do site www.natalsemfome.org.br e pelo pix doe@natalsemfome.org.br.

E neste ano, a Campanha de Natal Sem Fome 2024 estará recebendo doações de alimentos não perecíveis para o projeto nesta sexta-feira (06), na Praça da Bíblia (próximo a Fetiema), por volta das 8h30. A programação contará com atividades culturais, feirinha solidária e chamamento para adesão a campanha.

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Campanha Natal Sem Fome 2024. (Foto: Divulgação)

A campanha também enaltece a força dos voluntários da Ação da Cidadania que acreditam na magia da doação, pois sabem que um Natal sem Fome é um Natal feliz. Além dos milhares de doadores Brasil afora, a Ação da Cidadania Nacional, é composta por mais de 3 mil comitês, como são chamadas as lideranças presentes em todos os estados e no Distrito Federal.

São eles os responsáveis pelo mapeamento das famílias apoiadas pelas campanhas realizadas ao longo do ano, incluindo o Natal sem Fome, e pela entrega das cestas básicas em comunidades, abrigos, asilos, ocupações, assentamentos e áreas rurais, ribeirinhas e quilombolas, onde vivem a maior parte das pessoas em vulnerabilidade social.

A PNAD Contínua sobre Segurança Alimentar, pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que 27,6% dos domicílios brasileiros apresentaram algum tipo de insegurança alimentar no ano de 2023, o que corresponde a, aproximadamente, um quarto dos lares do país. São 64,1 milhões de pessoas vivendo na incerteza de acesso a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente para suprir as necessidades nutricionais básicas

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