Ponto Eletrônico

Paulo Victor anuncia ponto eletrônico e novo sistema de votação na Câmara

Portal Imirante já havia antecipado medida sobre a instalação de ponto eletrônico no fim do mês passado, após obter informação a respeito de discussões internas sobre o tema na Casa.

Ipolítica,com informações da Câmara

Atualizada em 04/12/2024 às 10h23
Paulo Victor anunciou ponto eletrônico e novo sistema de votação na Casa (Leonardo Mendonça / Agência Câmara)

SÃO LUÍS - O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), anunciou na sessão desta terça-feira (3), a implantação de ponto eletrônico para o controle de presença dos vereadores nas sessões deliberativas e a instalação de um novo sistema eletrônico de votações em Plenário. A medida entrará em vigor na próxima segunda-feira (9). 

O Imirante.com já havia antecipado a medida no fim do mês de novembro, quando apurou junto a alguns vereadores, uma intensa discussão de bastidores a respeito do tema. 

Durante o anúncio, Paulo Victor afirmou que a participação dos vereadores nas sessões ordinárias e extraordinárias ficarão disponíveis no Portal da Transparência da Casa, facilitando a consulta e acompanhamento por parte da população e de órgãos de controle. 

“Todas as sessões serão deliberadas, demarcadas e depois colocadas no Portal da Transparência sobre as nossas faltas ou permanências. A partir da semana que vem, na segunda-feira, nós iniciaremos o registro da digital, pelo princípio da moralidade, sobretudo, do nosso serviço prestado ao povo”, anunciou. 

Votação em gabinetes

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O parlamentar também falou sobre o novo sistema sistema de votação eletrônica para. Com o sistema, cada vereador poderá votar direto do Plenário ou do seu gabinete, no momento das deliberações na Casa. 

A justificativa dada pelo presidente é de que as sessões não sejam interrompidas por falta de quórum caso algum vereador precise se retirar do Plenário para ir até o seu gabinete atender alguma demanda, por exemplo.

A medida foi acatada pelos demais, no entanto, é alvo de críticas.

Muitos entendem que durante votações polêmicas e que podem atingir diretamente a população ou alguns segmentos da administração pública, como professores, por exemplo, vereadores deixem propositadamente o Plenário para votar de seus respectivos gabinetes, evitando assim desgastes em eventuais protestos que ocorrem na galeria. 

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