Legislativo

Alagamentos e possível greve de rodoviários deve pautar início de trabalhos na Câmara

Fortes chuvas provocaram transtornos em dezenas de bairros da capital e alagamentos de algumas das principais avenidas.

Ipolítica

Câmara de Vereadores iniciará atividades no mês de fevereiro (Leonardo Mendonça (Divulgação))

SÃO LUÍS - O prefeito Eduardo Braide (PSD) deve enfrentar críticas e embate político em pelo menos dois setores no início de legislatura da Câmara Municipal de São Luís, que terá nova formação a partir do mês de fevereiro.

Trata-se de problemas na infraestrutura da capital evidenciados com as fortes chuvas, sobretudo por causa de alagamentos em casas, condomínios, estabelecimentos comerciais e avenidas; além da possibilidade cada vez mais crescente de nova greve de rodoviários.

O primeiro problema é o mais difícil de contornar, uma vez que depende da continuidade e efetividade de obras estruturantes que tratam da rede de drenagem profunda. 

O próprio prefeito alegou em vídeo publicado em seu perfil em rede social, que foi verificado o afundamento no sistema de drenagem profunda em avenidas como a São Jerônimo, no bairro Santa Bárbara, e o não funcionamento adequado do escoamento de água em sistemas entregues em alguns bairros.

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Para o segundo caso, ele sustentou o argumento de que houve despejo irregular de lixo em galerias. 

Já no que diz respeito à possível greve de rodoviários - não descartada pelo Sindicato dos Rodoviários -, há o impasse novamente entre empresários e empregados.

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Houve registro de atraso de salários e até o momento, a não garantia de atendimento de exigências feitas por motoristas, cobradores e fiscais.

Vereadores serão cobrados

Eleitos para atuação na Câmara de São Luís, vereadores já são cobrados nas redes sociais por um posicionamento a respeito dos alagamentos em bairros.

E a medida que se estender o atrito entre rodoviários e empresários, os parlamentares serão pressionados pelo eleitorado da capital. 

Inevitavelmente, esses dois temas entrarão na pauta da Câmara no mês de fevereiro, quando serão iniciados os trabalhos na Casa.

Braide terá de articular a sua base no legislativo para neutralizar a oposição, que ganhou alguns embates com o chefe do Executivo nos últimos dois anos. 

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