SÃO LUÍS - Os deputados federais pelo Maranhão, Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do PL, tentaram desqualificar no Supremo Tribunal Federal (STF), denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou crimes de corrupção passiva e organização criminosa.
Os dois, ao lado do suplente Bosco Costa (PL-SE) foram tornados réus pela Primeira Turma do STF na noite desta terça-feira (11) após serem acusados de comercializarem emendas parlamentares. O Supremo aceitou a denúncia, e agora os parlamentares serão alvo de processo que poderá resultar na perda de mandato.
Os advogados de Josimar de Maranhãozinho declarara ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se "mostram frágeis e desfundamentadas". No bojo da defesa, pediram o arquivamento.
A defesa do Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em "hipóteses e conjecturas".
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Já os advogados do suplente Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada em "diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco".
O Ipolítica já tentou contato com os dois deputados federais maranhenses par tratar do tema, mas não obteve sucesso.
Josimar e Pastor Gil foram eleitos no pleito de 2022 e exercem mandato em Brasília.
Eles negam as acusações.
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