Entre bullyng e balas
“Nada como refletir sobre os 3 tipos mais comuns para não confundí-los”
O nome pegou: bullyng. Quando o termo se propagou no início do século ainda se usava nos colégios chateação, aporrinhação, perseguição, maltrato ou, no popular, escrotidão. Mas tudo na vida evolui e parece ser de menor sofrência hoje em dia dizer que se sofre bullyng ao invés de dizer que se está sendo perseguido. Enfim, o estudante brasileiro, definitivamente está entre balas (perdidas) e bullyngs.
Mas se ainda tiver alguém que não sabe ainda o que é bullyng, nada como refletir sobre os 3 tipos mais comuns para não confundi-los:
BULLYNG TIPO 1: É o bullyng clássico, como imaginamos à primeira vista, mesmo que não saibamos a tradução exata: um apelido aqui, outro ali, um empurrão indelicado, a implicância pura e simples sempre com a intenção de deixar a vítima em desvantagem.
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BULLYNG TIPO 2: É o bullyng disfarçado, mas que todo mundo aceita como sendo inerente às organizações onde se trabalha. Fazer o quê? É o assédio sexual, a imposição de ser revistado na saída das fábricas como se fosse um ladrão, é ser tratado pelo chefe como moleque de recados, é puxar o saco do chefe escancaradamente. Este pensa que é um elogio, mas para você não passa de bullyng, ainda pior do que o do Tipo 1. É aquele que você impõe a si próprio, para sobreviver neste mundo de puxa-sacos.
BULLYNG TIPO 3: É o bullyng imposto pelas autoridades a uma comunidade ou a um povo. É ter de aceitar impostos absurdos, multas de trânsito extorsivas, filas intermináveis de SUS, educação de quinta categoria. É se obrigar a ter por ídolos, Anitta, cantores sertanejos, Gabi Gol e ex-BBBs. É te obrigarem a votar em quem você não quer e ter sempre que escolher um menos pior.
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