Complexo Portuário do Maranhão lidera movimentação de cargas no Brasil

Tenho muito orgulho de ter chamado a atenção do Maranhão para nossa riqueza portuária e de ter batizado a região de Complexo Portuário do Maranhão durante minha passagem pela Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Energia.

Acompanhei a movimentação portuária do Nordeste em 2024, que totalizou 336,2 milhões de toneladas, registrando um crescimento de 4,2%, acima da média nacional de 1,18%. Desse total, impressionantes 223 milhões de toneladas foram embarcadas pelo nosso Complexo Portuário do Maranhão.

Nosso complexo abrange os três portos em operação e os que estão em fase de licenciamento, empregando diretamente mais de 50 mil pessoas e gerando cerca de 150 mil empregos indiretos.

Os 18 principais portos públicos e privados do Nordeste movimentaram 336,2 milhões de toneladas em 2024, um avanço de 4,2% em relação a 2023. O desempenho da região Nordeste superou a média nacional, que cresceu 1,18%, alcançando um novo recorde de 1,32 bilhão de toneladas movimentadas no país.

O Nordeste consolidou sua relevância no setor portuário, impulsionado pelo desempenho positivo dos principais terminais da região. As operações de longo curso e a carga conteinerizada foram os principais motores desse crescimento. Os números estão disponíveis no site da Antaq.

Como 95% das exportações brasileiras passam pelos portos, o aumento na movimentação reflete diretamente os ganhos na balança comercial do país. Em 2024, o Brasil registrou um superávit histórico de US$ 74,5 bilhões, evidenciando a importância estratégica dos portos para a economia nacional.

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O Maranhão mais uma vez registrou o maior volume de cargas da região Nordeste, com 223,7 milhões de toneladas, um crescimento de 3,56%. Esse resultado foi impulsionado principalmente pelos portos privados, o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, operado pela Vale S.A., que movimentou 175,98 milhões de toneladas de minério de ferro, um avanço de 5,68%, e o terminal da Alumar, voltado para o setor de alumínio, respondeu por 14,1 milhões de toneladas.

Porto da Vale liderou entre os terminais privados no Brasil, com 175,98 milhões de toneladas transportadas e um crescimento de 5,68%, perdendo apenas para o Porto público de Santos que movimentou 179,8 milhões de toneladas.

Já o Porto do Itaqui, principal porto público maranhense, movimentou 33,9 milhões de toneladas, mas registrou uma queda de 6,73% em relação a 2023. Combustíveis e grãos permaneceram entre as principais cargas, com destaque para o transporte de milho, que cresceu 7,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas.

Certamente pesaram no resultado a descontinuação das operações de exportação de gado vivo e de Containers que deixei em pleno funcionamento ao sair do Governo do Maranhão.

A soma da movimentação dos três portos ultrapassa em 223,7 milhões de toneladas de cargas embarcadas pelo complexo portuário do Maranhão, a maior movimentação do país.

Os portos maranhenses são peças fundamentais para o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil. Tanto os três em funcionamento quanto os que estão em processo de licenciamento são importantes para impulsionar a economia local e nacional, são estratégicos para a competitividade do país no comércio internacional. O Maranhão, com a força e parceria da iniciativa privada, se consolida como um dos principais corredores logísticos do Brasil, conectando nossas riquezas naturais aos mercados globais e fortalecendo a posição do estado como um hub portuário de classe mundial.

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