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O que aguardar na passagem de Lula pelo MA?

Presidente da República vem ao estado para entrega de unidades habitacionais em meio ao cenário de terra arrasada de seu grupo político; dinistas e palacianos esperam sinalização do petista para 2026.

Ipolítica

Atualizada em 06/10/2025 às 09h38
O que dirá Lula pode dar sinais sobre as saídas do grupo lulista em 2026 (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

SÃO LUÍS - Um palanque para uma agenda oficial, mas com muita expectativa para as questões políticas no Maranhão. É assim o clima da vinda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao estado. Ele entrega unidades habitacionais em Imperatriz e terá no ato oficial palacianos e dinistas acompanhando o evento.

Esta não é a primeira vez que o presidente Lula vem ao Maranhão já com a crise em sua base instalada. Na ordem de serviço da extensão da Avenida Litorânea já estava complicada a relação entre palacianos e dinistas. Nesta época, tinha ainda o resto de possibilidade de recomposição do grupo, mas um suposto impedimento de Felipe Camarão (PT), vice-governador, subir no palanque do presidente, causou grande desconforto e, pior, aumentou a desconfiança.

A diferença entre esse ato oficial do presidente em São Luís e o de agora, em Imperatriz, é que existe a grande expectativa para uma sinalização (mesmo que pequena ou nas sublinhas) de Lula a respeito de seu grupo aqui e a formação da chapa majoritária para 2026 no Maranhão.

Como anunciado pelo senador Weverton Rocha (PDT), Lula vai se reunir com o governador Carlos Brandão (sem partido) para tratar as questões políticas eleitorais de sua base no estado. A dúvida é a de que o presidente fale em unidade, em nomes para o Senado ou aponte um caminho.

Olhos e ouvidos muito atentos para o evento. Olhos para perceber as movimentações de palacianos e dinistas no momento da presença de Lula e ouvidos para escutar com detalhes o que se diz com as palavras e as interpretações possíveis a partir do contexto.

Dependendo do que seja sinalizado, o horizonte político no Maranhão para o grupo lulista pode sair da visita do presidente com alguma linha indicando o caminho. Ou simplesmente, pode ficar como está caso Lula ignore o problema neste ato oficial.


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