SÃO LUÍS - Dos 8.317 inscritos na primeira etapa do Programa de Seleção Gradual, realizado ontem pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 133 não compareceram aos locais de prova no estado.
Além da capital, o PSG I foi aplicado em Imperatriz, Bacabal, Codó e Pinheiro.
Em São Luís, as provas aconteceram em quatro prédios do campus do Bacanga e nas dependências da Faculdade Atenas Maranhense (Fama). O exame teve início às 13h30 e foi concluído às 18h30.
O conteúdo programático leva em consideração a grade curricular do primeiro ano do Ensino Médio. A etapa atual do PSG é apenas classificatória.
Os candidatos foram submetidos a 55 questões objetivas de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia, História, Língua Estrangeira (inglês, francês ou espanhol) e Artes.
600 trabalharam
Pouco mais de 600 pessoas trabalharam ontem no PSG I, sendo 446 na área de fiscalização e 160 na segurança (PM, PRF e segurança da própria instituição de ensino). 10 candidatos fizeram provas em condições especiais.
Destes, três receberam autorização para responder as questões em casa e outros sete, no Núcleo de Eventos e Concursos (NEC/UFMA), no campus do Bacanga.
Ana Paula Melo, 15, que está cursando o segundo ano do ensino médio, foi uma delas. Recentemente, ela foi submetida a uma cirurgia no joelho, e por isso precisou fazer a prova, em sala especial, onde pudesse deixar a perna esticada, em cima de um suporte. Ana Paula fez a prova na companhia de uma fiscal da universidade.
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“Está tudo tranqüilo. Não estou tendo dificuldades para responder a prova aqui”, destacou a estudante.
O diretor do NEC, professor Marcos Figueiredo, disse que a alteração feita no PSG, dando condições de acesso somente àqueles estudantes matriculados na série correspondente à etapa do programa, reduziu o número de participantes. Ano passado, as inscrições quase chegam à casa dos 22 mil inscritos e agora foram menos de 9 mil candidatos.
“Tivemos alguns poucos problemas de candidatos que chegaram em cima da hora e não sabiam onde fazer as provas. Mas acho que a faixa etária que o programa atinge e a falta de experiência em outros concursos podem explicar estes contratempos”, ressaltou Figueiredo, acrescentando que, por conta dos atrasos na programação dos concursos da UFMA, a instituição aceitou a inscrição dos estudantes matriculados no segundo ano do ensino médio.
Pais
Por conta da pouca idade dos candidatos, muitos pais foram levar os filhos e acabaram permanecendo até a conclusão do concurso. Regina Neves Silva, 56 anos, foi levar a filha Clarice, de 15 anos, para o PSG I e só retornou para casa quando a estudante terminou.
“Além de ela ser de menor, estou acompanhando porque ela estava muito nervosa”, explicou.
A professora do Ensino Médio, Cátia Varão, acompanhou o grupo de 14 estudantes do município de Colinas que veio fazer as provas da primeira etapa do programa em São Luís.
“Foi um desejo manifestado por eles e como estava vindo trazer a minha filha, Elaine Tereza, não tive problemas para acompanhar o grupo”, contou ela, que estava aguardando a conclusão das provas no prédio do Centro de Ciências Sociais, com as malas prontas, uma vez que eles retornaram ontem mesmo para Colinas.
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