Fraude na UFMA

'Não há necessidade de anular a 1ª etapa', diz reitor

Segundo ele, a intervenção do MP foi para garantir os direitos do candidatos que ficaram fora do processo.

Imirante.com e Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 14h24

SÃO LUÍS - O reitor da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, Fernando Ramos, foi muito questionado sobre a necessidade de anular ou não a primeira etapa do vestibular já que a foi exatamente nesta que ocorreu a fraude.

Ele afirmou nesta manhã que a primeira etapa do seletivo não foi anulada porque foi comprovado que não houve vazamento anterior, ou seja, as denúncias feitas afirmando que houve vazamento de gabarito ou que pessoas tinham acesso às provas dois ou três dias antes não constituía verdade.

- Essa 'estória' de que dez dias antes do concurso já havia prova na rua não é verdade. Não houve contaminação do processo. A própria Polícia Federal afirmou aqui na Mirante que se a Universidade quisesse poderia realizar a 2ª Etapa -explicou o reitor.

Fernando Ramos falou, ainda, de como a Instituíção tratou da notícia de que havia uma quadrilha armando para fraudar o vestibular e que o sigilo foi importante para não atrapalhar as investigações.

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- Essa é uma gangue. Uma quadrilha que vem atuando há cerca de dois anos aqui no Maranhão inclusive em outros concurso e nós tínhamos conhecimento da ação dela. Instalamos equipamentos de tecnologia e sistemas de monitoramento de todos os alunos que saíam da sala para ir ao banheiro ou ao setor médico, mas, não podíamos divulgar para não atrapalhar as investigações - contou o reitor.

Fernando Ramos explicou, ainda, sobre a intervenção do Ministério Público e motivo da assinatura do termo de conduta.

- Existia aí uma questão de garantia de direitos. As pessoas que ficaram de fora da segunda etapa entrarão no processo com a eliminação dos fraudadores. O Ministério Público entrou para garantir este direito a eles - encerrou o reitor.

Entrevista concedida ao Bom Dia Mirante.

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