RIO - Mais de 48 mil estudantes fizeram hoje (16) a segunda prova da primeira fase do vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Segundo a Diretoria de Seleção da Uerj, 52,6 mil pessoas se inscreveram no concurso, mas 4,1 mil, ou seja, 7,9%, faltaram ao exame.
De acordo com a diretora de Seleção da universidade, Elisabeth Murad, o nĂșmero de faltosos manteve-se dentro da mĂ©dia de faltas dos Ășltimos anos. Segundo ela, a coordenação do vestibular tambĂ©m nĂŁo registrou qualquer tumulto nos 31 locais de provas.
Neste ano, a Uerj apresentou uma novidade. AlĂ©m da reserva de vagas para negros, estudantes de escolas pĂșblicas, indĂgenas e deficientes, hĂĄ tambĂ©m cota para filhos de policiais, bombeiros e agentes penitenciĂĄrios do Rio mortos ou incapacitados em serviço.
Ainda nĂŁo hĂĄ um nĂșmero estimado de estudantes que concorrerĂŁo dentro dessa cota, uma vez que a inclusĂŁo na reserva de vagas sĂł ocorre durante as inscriçÔes para a Ășltima fase do vestibular, marcadas para o perĂodo de 20 de setembro a 5 de outubro. SĂł os aprovados em pelo menos uma das duas provas da primeira fase poderĂŁo se inscrever para essa Ășltima etapa.
Os filhos de policiais poderĂŁo concorrer na reserva de 5% de vagas destinadas a deficientes e indĂgenas. Elisabeth Murad ressalta, no entanto, que o requisito bĂĄsico para concorrer a qualquer cota Ă© ser carente.
âPrimeiro, ele tem que comprovar a carĂȘncia. Tem que comprovar que a renda mĂ©dia mensal Ă© de R$ 630. A partir daĂ Ă© que ele indica se vai concorrer pelas cotas da escola pĂșblica, pelas cotas de negros ou pelas cotas de deficientes, indĂgenas e filhos de militares. NĂłs nĂŁo temos dados estatĂsticos sobre quantos filhos de militares existem, mas acredito que aumente a concorrĂȘncia dentro dessa cota de 5%, cuja procura costuma ser baixaâ, disse Murad.
No total, a Uerj reserva 45% de suas vagas por determinação de uma lei estadual de 2003. AlĂ©m dos 5% para deficientes, indĂgenas e filhos de policiais, 20% sĂŁo destinados a negros e 20% a alunos de escolas pĂșblicas. A lei que dĂĄ direito a cota para filhos de servidores mortos ou incapacitados foi aprovada neste ano pela AssemblĂ©ia Legislativa do Rio.
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