SÃO LUÍS – A briga no intervalo da partida do último sábado (28) entre Brasil e Chile entre integrantes das comissões técnicas das duas seleções resultou na suspensão do chefe da assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Paiva. Ele havia sido acusado de ter agredido o atacante Mauricio Pinilla com um soco, o que fez a Fifa investigar o caso e analisar as imagens dos vestiários.
Após a análise das imagens, a Fifa constatou que Rodrigo Paiva realmente acertou um soco no jogador chileno. Resultado disso, foi a suspensão de um jogo ao assessor da CBF, que está vetado para o jogo contra a Colômbia na próxima sexta-feira (4 de julho), na Arena Castelão, em Fortaleza.
"Podemos dizer que houve procedimentos aberto contra Rodrigo Paiva. Foi suspenso por um jogo. Ele recebeu um tipo de cartão vermelho no intervalo. Não posso mais fazer comentários enquanto há um processo em curso. A suspensão de um jogo é só a suspensão automática por ele ter sido expulso. O Comitê Disciplinar agora abriu procedimentos oficiais e o caso será analisado", explicou a porta-voz da Fifa, Delia Fischer.
A CBF poderá entrar com recurso para apresentar a defesa do assessor. Sobre o episódio, Paiva admitiu a confusão com os chilenos no intervalo da partida, mas negou que tenha agredido Mauricio Pinilla. Segundo o assessor, houve apenas um “empurra-empurra”.
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Revolta chilena
A suspensão de apenas um jogo para Rodrigo Paiva por causa do incidente em Belo Horizonte não foi muito bem aceita por Mauricio Pinilla, atacante chileno que foi agredido pelo assessor da CBF. Em sua página no Twitter, Pinilla criticou a decisão da Fifa e chamou Rodrigo Paiva de “delinquente”.
Revoltado com a punição do assessor da CBF, o atacante chileno questionou a punição de Paiva que, assim como o uruguaio Luis Suárez, cometeu uma agressão. No entanto, o atacante da Celeste foi suspenso por nove jogos e mais quatro meses por ter mordido o zagueiro Chiellini.
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