Nanda Costa e Lan Lanh tinham três exigências para escolher o doador do sêmen a que recorreram para gerar as filhas gêmeas, com nascimento previsto para outubro:
—Que fosse saudável, brasileiro para ter suíngue e não fosse bolsominion — conta Lan, em tom de brincadeira.
Elas recorreram a um banco nacional de esperma. Depois de vasculharem os serviços internacionais e descobrirem que, por causa da reserva escassa na pandemia, teriam de aguardar 90 dias, resolveram internamente. O que acharam bom por dois motivos. O primeiro é que a maioria dos doadores estrangeiros que encontraram era louro de olho azul, portanto, distante do tipo físico comum brasileiro. O outro é que, enquanto lá fora as informações sobre o dono do material genético são detalhadíssimas (alguns disponibilizam até foto), por aqui, ele é mantido no anonimato.
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— Eu já estava doida com tanta informação. Percebemos que era melhor não ter tanta. Porque não vai mudar nada, são nossas filhas — afirma Nanda.
Ao todo, foram três tentativas de inseminação artificial até o resultado positivo. Lan e Nanda começaram a pensar em filhos em 2018, quando tornaram pública a relação. Em 2019, a atriz iniciou o tratamento com hormônios para estimular a ovulação. Naquele ano, elas se casaram já pensando no documento como garantia o registro no nome de duas mães.
Na matéria completa, Lan Lahn fala de sua vontade de gerar, Nanda Costa lembra o medo de assumir a relação ("passei muito tempo me escondendo") e fala das mudanças no corpo sarado. As duas também contam que o clipe de "Duas mães" contará com a participação de vários casais de mulheres.
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