DESAFIO

PF coordenará operação de segurança da COP 30 em Belém

O evento deve reunir cerca de 150 delegações estrangeiras, incluindo mais de 50 chefes de Estado ou de Governo, consolidando-se como o maior desafio de segurança

Ipolítica

Polícia Federal na COP 30 (Reprodução)

BRASIL - A Polícia Federal (PF) será responsável pela coordenação geral da segurança pública durante a Cúpula de Chefes de Estado e a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerão em Belém, respectivamente entre 6 e 7 de novembro e de 10 a 21 de novembro.

O evento deve reunir cerca de 150 delegações estrangeiras, incluindo mais de 50 chefes de Estado ou de Governo, consolidando-se como o maior desafio de segurança já organizado no Brasil.

Dez frentes estratégicas de atuação

Com foco na proteção integral de autoridades e na segurança dos espaços oficiais, a operação da PF abrangerá dez frentes estratégicas:

coordenação do Centro de Cooperação Policial Internacional;

controle migratório especializado;

segurança aeroportuária;

monitoramento e neutralização de drones hostis;

operações fluviais e portuárias;

resposta tática a incidentes críticos;

coordenação de varreduras antibombas;

cybersegurança;

apoio ao credenciamento;

proteção 24 horas das delegações oficiais.

A atuação ocorre em quatro níveis de coordenação integrada com outras forças de segurança — CASP, CESIR, CMA e CCPI —, todos conectados ao Departamento de Segurança das Nações Unidas (UNDSS), garantindo resposta imediata a qualquer ocorrência durante o evento.

Blue Zone: segurança internacional e soberania nacional

O ponto central da COP 30 será a Blue Zone, instalada no Parque da Cidade, em Belém. Essa área, de acesso restrito e gerenciada oficialmente pela ONU, sediará plenárias e negociações climáticas de alto nível.

Por acordo internacional, a segurança interna da Blue Zone é de responsabilidade das Nações Unidas, enquanto a Polícia Federal coordena a proteção do perímetro externo e do entorno urbano.

Dentro da área, a PF atuará por meio de um Oficial de Ligação, indicado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, encarregado de integrar as ações entre a ONU e os órgãos nacionais, garantindo resposta rápida 24 horas por dia.

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