BRASIL - Felipe Prior virou réu em mais um processo de acusação de estupro após a justiça de São Paulo aceitar uma nova denúncia do Ministério Público. O Ministério Publico apresentou as alegações finas do novo caso, onde são apresentados os argumentos antes da sentença. Segundo informações, a denúncia foi apresentada em maio do ano passado e só foi aceita em junho deste ano. Até o momento, a defesa do réu não se manifestou.
De acordo com as alegações finais, apresentadas na semana passada, foi durante uma viagem em 2015, no interior de São Paulo, que Prior forçou relação sexual com a vítima em uma barraca.
"No dia dos fatos, o acusado passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca", disse o Ministério Público.
Segundo o relatório dos fatos, ele usou toda sua força sobre a vítima, deixando ela imóvel, forçando ela, sem consentimento, a ter relações sexuais com ele.
"Na barraca onde a vítima dormia, sendo que a vítima estava de biquíni e o acusado de sunga, este foi rapidamente tirando sua roupa e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a tocar na boca da vítima. A vítima imediatamente falou que não queria e empurrou o acusado. Contudo, aproveitando-se de sua força física, de seu peso e de seu tamanho, o acusado deitou a vítima e deitou-se sobre ela, colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis. A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação", dizia o relatório.
Segundo relato da vitima e das testemunhas, Prior teria interrompido a ação, após uma amiga da vitima aparece em direção à barraca. A vítima relatou que assim que Prior parou para ver quem se aproximava, ela conseguiu empurrar o acusado e escapar da violência. No entanto, o ex-BBB confirmou que houve relação sexual com a vitima, mas negou a prática de violência durante o ato.
Segundo o relato do Ministério Público, ele disse que o réu tentou distorcer os fatos relatado pela vitima. "O réu tenta fazer crer que a vítima teria inventado os fatos porque ficou enciumada por ele ter ficado [com outra mulher] no mesmo dia e até o final do evento carnavalesco. [...] os fatos somente foram revelados pela ofendida anos após o ocorrido, depois que a vítima tomou consciência efetiva de que tinha sido vítima de estupro e que não teve qualquer culpa pelo ocorrido. Se ela quisesse inventar os fatos para prejudicar o réu, por ter se sentido enciumada, ela teria feito isso naquela oportunidade", disse o argumento do Ministério Público.
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