BRASIL - O cantor Seu Jorge comentou recentemente a polêmica envolvendo o nome do filho Samba, de quase dois anos. Logo após o nascimento do menino, o cantor revelou que precisou recorrer à Justiça para conseguir registrar o caçula com o nome escolhido.
Em entrevista à Revista Quem, Seu Jorge defendeu a escolha e destacou a importância cultural e ancestral do nome. "No meu caso, em particular, realmente acho esse nome muito bonito. Ele é extremamente presente na cultura africana e vejo que também está mais próximo de uma ancestralidade através desse nome”
O cantor explicou que a controvérsia surgiu justamente por se tratar de um nome inédito no Brasil. “Eu descobri que era inédito também [no Brasil], e acho que a polêmica foi o fato de não ter existido, de ninguém ter pensado nisso antes. Então, aos poucos, a gente vai romper”.
Cantor cita episódio envolvendo Preta Gil
Ele citou como referência o episódio envolvendo Gilberto Gil, que enfrentou resistência ao batizar a filha Preta Gil em 1974. “Isso aconteceu antes. Nossa querida Preta Gil foi episódio de um caso desses quando nasceu e o Gil teve que realmente persistir na ideia. Existiam Claras e Brancas e por que não Pretas? Eu espero que tenham Sambas, Pretas e Benins”.
Seu Jorge é pai ainda de Luz, Flor e Aimée, e vê a escolha dos nomes como uma forma de afirmar identidade, ancestralidade e representatividade cultural.
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