PH Revista: Marluce e Antonio Gentil estão em São Luís
E mais: Veríssimo para sempre
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Veríssimo para sempre
Era um dia atribulado, daqueles que a gente se questiona se Deus tem seus preferidos e por que raios não estamos entre eles. O homem havia experimentado o infortúnio de ter o pneu do carro furado e, com certa dificuldade, preparou-se para ir às vias de fato, com o auxílio do temido macaco. Arregaçou as mangas e, já com os dedos sujos de óleo, percebeu que o destino ainda lhe reservava situação pior: sua aliança soltou-se do dedo e escorreu bueiro abaixo. O desespero bateu quando o rapaz pensou na reação de sua mulher, em casa, assim que narrasse a história verdadeira. “Você está me achando com cara de palhaça”, sentenciaria, encerrando um casamento de anos.
Realmente, difícil de acreditar. Por isso, achou mais verossímil confessar um caso extraconjugal. Mentiu que havia perdido a aliança em um motel.
A esposa descascou o marido, bateu a porta e fechou-se no quarto. Minutos depois, o perdoou e sugeriu que resolvessem a crise juntos.
A história acima não é minha, está narrada em uma das crônicas deliciosas de “As Mentiras que os Homens Contam”, aquele da capa verde, do mestre Luis Fernando Verissimo.
Veríssimo para sempre…2
Foi por esse humor refinado e pela capacidade ímpar de nos fazer rir das contradições humanas que me apaixonei pelos textos de Luis Fernando Veríssimo. Eu e milhões de brasileiros. Foi por ele que fomos apresentados à Velhinha de Taubaté, uma senhorinha que passava seus dias em frente à televisão e acreditava nas explicações esfarrapadas de toda sorte de político. “O presidente Sarney telefonava frequentemente para Taubaté para saber se a Velhinha, pelo menos, ainda acreditava nele, e Collor foi visitá-la mais de uma vez para pedir que ela não o deixasse só”, narrou.
Virou expressão popular, tal como o Analista de Bagé, um psicanalista bagual com sua técnica infalível do joelhaço.
Tenho particular saudade da Dorinha Ravissante, a socialite que trocava de marido como quem troca as flores dos vasos da sala e servia de escada para o cronista encantar seus leitores.
Veríssimo para sempre…3
Fã confesso de Veríssimo, tive a sorte de viver no mesmo tempo que ele. Nunca vou esquecer o sarau de que, juntos, participamos, na casa de Dona Mafalda Halfen Volpe Veríssimo, distinta senhora viúva do grande escritor Érico Veríssimo – eles, pais de Luis Fernando. Foi no final dos anos 1970 quando, acompanhado da ainda bem jovem psiquiatra Lisieux Campos, fui recebido por Dona Mafalda, para quem levei de presente uma tela de Rogério Martins retratando o Forte de Santo Antonio, na Ponta da Areia. Fomos levados pelo médico Totonho (Antonio Carlos Messias). E lá encontramos Veríssimo, o filho, o grande escritor uruguaio Eduardo Galeano (de quem acabara de ler “As veias abertas da América Latina”), o cronista gaúcho Paulo Sant´Anna, entre outros que se perderam na memória quase meio século depois daquela noite de abraços e declamações, da qual participei com o poema “A morte do leiteiro”, de Carlos Drummond de Andrade.
Alguns anos depois, voltei a encontrar Veríssimo, dessa vez no Festival de Parintins, no Amazonas, juntamente com Zuenir Ventura e Joãosinho Trinta. Foi a última vez que conversei com ele. E já se vão mais de trinta anos.
No início de agosto fiquei sabendo que Verissimo havia sido internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, de onde partiu, aos 88 anos, neste último sábado de agosto, rumo à constelação das estrelas mais cintilantes da literatura brasileira.
Os livros de Veríssimo
Embora seja mais lembrado por suas crônicas que viraram livros (mais de 70) e ajudaram milhares de jovens a descobrir o gosto pela leitura, Luis Fernando Verissimo também escreveu romances. Encontrei na Amazon, uma caixa com os seis: O jardim do Diabo, O clube dos anjos, Borges e os orangotangos eternos, O opositor, A décima-segunda noite e Os espiões.
São livros divertidos, repletos de referências aos escritores preferidos dele, admirador da literatura policial e das tramas de espionagem.
O Clube dos anjos faz parte de uma coleção sobre os sete pecados capitais, cada um transformado em romance por um escritor de renome (João Ubaldo Ribeiro escreveu A casa dos budas ditosos, por exemplo). Adivinha qual pecado Verissimo escolheu? A gula, claro. Porque depois da neta Lucinda, a esposa Lucia, o saxofone e a boa mesa estavam entre as suas maiores paixões.
DE RELANCE
UNDB é referência nacional
Desde a sua fundação em 2002, o Centro Universitário UNDB tem como propósito formar profissionais competentes e socialmente responsáveis, unindo excelência, rigor acadêmico e inovação.
Ao longo de sua trajetória, a UNDB tem comemorado inúmeros selos de qualidade conquistados por meio do desempenho de seus alunos e do trabalho realizado por um corpo docente de alto nível, alicerçado em metodologias ativas inovadoras, além de projetos de pesquisa e extensão consistentes.
Mesmo ocupando sempre lugar de destaque nas avaliações nacionais realizadas pelo MEC, a UNDB foi além ao integrar um pioneiro projeto piloto, de cunho nacional, capitaneado pelo SEMESP (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior), de Autoavaliação Acadêmica, que reúne Instituições de Ensino Superior (IES) de diferentes regiões do Brasil, que se avaliam conjuntamente – em uma rigorosa avaliação interpares – sendo a UNDB a representante do Maranhão.
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Essa semana, a UNDB serviu de referência nacional ao receber a visita de um grupo de trabalho que estuda esse projeto de Autovaliação; formado pelos consultores Paulo Sérgio Miguel (PUC-PR) e Siomara Brandião Basto (FAESA-ES), além de Ester Macedo, assessora do Gabinete da Diretoria de Avaliação de Educação Superior do INEP/MEC.
Segundo a Reitora da UNDB Profa. Dra. Ceres Murad “a UNDB está muito orgulhosa por ter sido escolhida por esse grupo de universidades brasileiras de alta performance para servir de vitrine para o MEC (Ministério da Educação) vivenciar aqui, como é que uma instituição de ensino deve se autoavaliar. De fato, nós temos esse compromisso com a Autoavaliação e, portanto, é um prazer poder contribuir para futuras políticas públicas com base nessa nossa experiência de sucesso” explicou a Reitora.
A autoavaliação sempre foi um valor na UNDB, que participa há vários anos desse projeto de Autoavaliação Institucional pioneiro do SEMESP.
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“O SEMESP nos pediu que recebesse o Ministério da Educação, a comissão de avaliação do INEP aqui, para entender como esse modelo de autoavaliação funciona. Nos sentimos muito orgulhosos e sentimos o peso da responsabilidade de hoje mostrar um trabalho que é feito entre instituições para uma autoavaliação comprometida. Estamos representando muitas entidades do Brasil inteiro, e orgulhosos de sermos escolhidos entre tantas universidades para ser esta vitrine para o MEC” pontuou a Dra. Ceres Murad.
Segundo a Reitora “a Autoavaliação serve para que você se modifique a cada dia. O processo autoavaliativo que nós estamos apresentando é um processo que implica em feedback imediato. Avalia e transforma; avalia e melhora. Nós não estamos aqui sentados esperando uma visita futura do avaliador do MEC para melhorar algo; mas seguimos nos autoavaliando dia a dia, junto com o aluno e todo o nosso pacote: Professores, metodologia, comprometimento, garra para juntar elementos e poder entregar para a sociedade um produto de qualidade e sempre melhor a cada dia. E quando a gente vê que essas intenções são reconhecidas como referência pelos órgãos públicos, isso para nós é motivo de orgulho muito grande. Estamos aqui para contribuir e ajudar outras instituições a se enxergarem também, como entidades úteis, que contribuam para a sociedade. A autoavaliação é a mola do desenvolvimento, do aperfeiçoamento, e nós somos muito focados nisso aqui na UNDB", completou Ceres Murad.
Betto em nova versão
O cantor, compositor e artista plástico Betto Pereira apresenta uma nova leitura de um dos maiores sucessos de sua carreira: “Mana”, agora em versão reggae. A faixa, originalmente lançada no álbum "Terecô" (1993) – o mais vendido de sua trajetória artística – ganha novos ares sonoros, mantendo viva sua força poética e melódica.
A releitura conta com arranjos de Jessé Fonseca e Edinho Bastos, que conduzem a canção por uma atmosfera contemporânea, marcada pela cadência envolvente do reggae.
A nova formação traz ainda Ronald Nascimento na bateria, João Paulo no baixo, Edinho Bastos nas guitarras e Jessé Fonseca nos teclados e vocais de apoio.
Com composição de Betto Pereira e Josias Sobrinho, “Mana” ressurge com elegância, reforçando o diálogo entre a tradição e a reinvenção – marcas do trabalho do artista ao longo de sua carreira.
A capa é assinada por Jovelino Furtado, com fotografia de Rose Carvalho.
Expoema 2025
Está se aproximando a 65ª edição da Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema). O evento, de portões abertos para o público, será realizado de 31 de agosto a 7 de setembro, no Parque Independência.
É claro que todos nós ficamos empolgados com os dias agitados que teremos pela frente, porque de alguma forma a Expoema mexe com toda a gente. Expoema não é apenas Campo e Lavoura, como pode parecer. É política, economia, turismo, lazer, cultura, logística, infraestrutura.
No Parque de Exposições, o Maranhão mostra o que temos de melhor no campo e não é preciso ser produtor rural para se interessar por esse evento que atrai muitos de nós.
O evento, considerado o maior do setor no estado, reunirá grandes nomes da música nacional e atrações locais, além de atividades ligadas ao agronegócio.
Brad Pitt em delírio visual
Corridas de carro já renderam dois filmes clássicos: 'Grand Prix' (1966), com James Garner à frente de um elenco internacional, e 'As 24 Horas de Le Mans' (1971), com Steve McQueen, que pilotava de verdade como hobby.
Os produtores de 'F1: O Filme' almejam que o longa estrelado por Brad Pitt se junte a esses num trio de filmes imperdíveis para fãs de automobilismo.
Em comparação com os outros, feitos há mais de 50 anos, a tecnologia em 'F1' promove um esplendor visual na recriação das provas.
As disputas nas pistas, com cenas que a equipe de filmagem conseguiu ao acompanhar vários GPs de verdade, justificam a sessão.
Devotos que acordam cedo aos domingos para ver as corridas na TV devem ir correndo assistir.
Para escrever na pedra:
“Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas”. De Luis Fernando Veríssimo.
TRIVIAL VARIADO
Dos escritores fantásticos, o meu preferido é Jorge Luis Borges. Adoro passear em seus labirintos, mas, como Teseu, sem perder o fio do novelo. Acho que a loucura e a lucidez andam lado a lado, como dizia Raul Seixas.
Debutante: o maior acontecimento social deste sábado, é a festa de 15 anos de Taís Araújo, filha de José Roberto e Andréa Araújo, que será realizada a partir das 21h30 nos salões da casa de eventos Residencial Recepções, na avenida Mário Andreazza.
Setentão: a primeira segunda-feira de setembro, dia 1º, é para festejar os 70 anos do líder empresarial Cláudio Donizete Azevedo. Sua esposa, Ana Izabel, está convidando para a comemoração no restaurante Tasquinha.
Festa no Villa: o desembargador José Jorge Figueiredo é o aniversariante do dia 5 de setembro. Ele vai comemorar a nova idade reunindo amigos para uma noitada que promete muita alegria e animação, no Villa Reale Buffet.
Dívida: A Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens do empresário e ator Luciano Szafir, 56 anos, ex de Xuxa Meneghel, 62, e pai da única filha da apresentadora, Sasha Meneghel, 27, devido a uma dívida superior a R$ 5 milhões.
HPV e vacina: o Brasil superou a média global de vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), causador de diversos tipos de câncer, como o de colo do útero. De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal em meninas de 9 a 14 anos atingiu 82%, enquanto a média no mundo é de 12%.
Homenagem: este caderno endossa a justa homenagem prestada à memória do saudoso amigo Alderico Silva. O prédio do Centro de Ciências da Saúde da UEMA, em Caxias, receberá o nome de “Centro de Saúde Comendador Alderico Silva”.
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