SÃO LUÍS - O Festival Maranhão na Tela começa nesta quinta-feira (18) e vai até 26 de setembro, no Kinoplex Golden, em São Luís, com a edição considerada a mais potente de sua trajetória. A programação reúne quatro mostras principais e exibe, de forma inédita, os três filmes brasileiros premiados nos maiores festivais internacionais de cinema: Cannes, Berlim e Oscar.
A abertura traz O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, protagonizado por Wagner Moura e premiado em Cannes. O encerramento terá O Último Azul, de Gabriel Mascaro, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Berlim. Ainda Estou Aqui, laureado com o Oscar, será exibido na Mostra Antônio Saboia, homenageado desta edição. O festival também celebra os 30 anos de Terra Estrangeira, com a presença dos atores Fernando Alves Pinto e Alexandre Borges, além da produtora Maria Carlota Bruno, da Vídeo Filmes, empresa igualmente homenageada.
A programação inclui ainda Sonhar com Leões, estrelado por Denise Fraga e dirigido pelo greco-português Paolo Marinou-Blanco, e A Natureza das Coisas Invisíveis, premiado em Gramado. Entre as mostras, estão a Panorama Brasil, dedicada a longas premiados; a Mostra Maranhão de Cinema, voltada a produções locais em caráter competitivo; a Mostra Antônio Saboia; e a Los Terroríficos, dedicada ao cinema fantástico latino-americano, que marca a internacionalização do evento.
Além das exibições, a edição de 18 anos reforça sua vertente formativa com a Escola de Negócios, de 22 a 26 de setembro, na UNDB Golden. O curso de 60 horas terá três módulos, com masterclasses de Andreia Lima, Angélica Coutinho e Barbara Sturm.
Antes da abertura oficial, o Maranhão na Telinha exibiu mais de cem curtas de animação no Cinema Sesc Deodoro, entre 18 e 28 de agosto, em sessões que reuniram mais de 2 mil estudantes da rede pública. Também promoveu debates sobre animação, oficina de stop motion e itinerâncias em Bacabeira e São Mateus, que alcançaram cerca de 1.800 jovens em suas primeiras experiências com cinema.
Segundo o secretário de Cultura, Yuri Arruda, a realização da edição histórica só foi possível graças ao apoio da Lei Paulo Gustavo e da Política Nacional Aldir Blanc. Para ele, o festival fortalece o audiovisual maranhense, valoriza talentos locais e garante ao estado maior projeção no cenário cultural nacional.
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