Em seu novo livro, ‘Abdullah: Por que eu não sou mais um muçulmano’, Cílvio Meireles vocaliza uma das histórias mais impactantes sobre fé, sobrevivência e redenção. A biografia dá sequência ao aclamado Abdullah, escravo de Deus, traduzido para o inglês e prestes a ser lançado no exterior, e acompanha os desdobramentos da vida de um ex-extremista muçulmano que decidiu romper com o passado para abraçar uma nova espiritualidade
Mais do que relatar fatos, a narrativa expõe os dilemas pessoais e as ameaças que Abdullah enfrentou após tornar pública sua conversão. O livro, que levou mais de sete anos para ser concluído, revela episódios dramáticos, como a tentativa de sequestro do filho, um atentado que quase vitimou sua esposa e a dolorosa história de sua mãe, marcada pela violência familiar. Ao mesmo tempo, registra a luta diária por dignidade e segurança em meio à rejeição da comunidade de origem.
Outro aspecto inédito da obra é a participação da esposa de Abdullah, que, pela primeira vez, compartilha seu testemunho. Esse gesto confere maior profundidade e humanidade à narrativa, ampliando a dimensão íntima e coletiva da conversão. Ao trazer novas vozes, o autor enriquece a compreensão do impacto da fé cristã na reconstrução de uma família.
Livro dedica um capítulo especial ao Líbano
Embora não entre em detalhes sobre conflitos do Oriente Médio, o livro dedica um capítulo especial ao Líbano, país natal de Abdullah, ampliando o contexto histórico e cultural da trama. A obra também reserva espaço para reflexões críticas, incluindo informações inéditas sobre o islã publicadas em português, que convidam leitores e especialistas a confrontarem crenças estabelecidas. Esse olhar cuidadoso reflete a trajetória de Cílvio, que tem dedicado sua vida a estudar e escrever sobre o Islã e povos muçulmanos, com o propósito de cooperar com a igreja brasileira por meio de obras que inspirem amor e missão.
Com sua escrita clara, intensa e fundamentada, o escritor apresenta em Abdullah: Por que eu não sou mais um muçulmano não apenas um relato de sobrevivência, mas um documento vivo sobre a força da fé e a coragem de transformar a própria história. É uma obra que atravessa fronteiras, capaz de provocar debates sobre religião, identidade e liberdade individual.
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