Baile: a música que circula com PV Silveira
Artista que seguiu carreira solo em 2025, lançando o Baile do PV, prepara-se para novos desafios em 2026
O ano de 2025 foi especial para o cantor e compositor PV Silveira. Um ano de travessia, de descoberta de outros palcos, de encontros que ampliaram o horizonte do seu trabalho. No balanço desses meses, o Baile do PV cresceu como quem encontra o próprio ritmo, uma celebração que une afeto e poesia de um jeito dançante. Vale destacar o encanto que atravessa a voz e o gesto de PV: ele é um artista que se apresenta como se todo palco fosse único e traz sempre a empolgação de uma grande estreia.
Essa identidade musical vibrante acompanha PV bem antes da carreira solo. Antes do Baile, ele já tinha experiência na noite de São Luís, apresentando-se em diversos lugares e sua história inclui ainda oito anos como vocalista da Filtro de Barro, experiência que contribuiu para seu jeito de cantar, compor e se relacionar com a música. Sair da banda foi menos ruptura e mais continuação, um movimento natural de quem já carregava dentro de si outras paisagens para revelar. Aos poucos, 2025 mostrou que havia mesmo um novo caminho se abrindo.
O ano começou com o lançamento do show solo Baile do PV no Carnaval, seguido de diversas apresentações. Teve o brilho do show de encerramento do Troféu Mirante, o amanhecer musical da Corrida São Luís e a honra de abrir espetáculos de Pinduca, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e foi atração no Festival Zabumbada. A cada palco, o Baile se afirmava como uma festa autêntica, popular sem perder a delicadeza. É dançante, mas sem perder a poesia.
Há algo no Baile que atravessa quem escuta. Talvez seja a sinceridade com que PV entrega cada canção ou esse modo de cantar que parece conversar com a gente mesmo no meio da festa. O fato é que o público sai sempre levado por alguma sensação bonita, como se a música abrisse espaço para lembrar da vida com mais leveza. É uma experiência que acolhe e faz cada pessoa levar um pedaço daquele movimento dançante para dentro de si.
PV celebra a nova fase com simplicidade e poesia
“O Baile nasceu do desejo de fazer a música como ela me toca: para dançar, rir, se encontrar. Uma música que abraça, que chama para perto. E 2026 já chega com dois projetos meus em desenvolvimento, além do Baile. Um deles é lançar composições solo que venho trabalhando ao longo deste último ano”, anuncia PV Silveira para o próximo ano.
A verdade é que a música toca PV Silveira de diferentes maneiras. Se o Baile pulsa forte, feito convite para se mover e celebrar, o artista também vem desenhando caminhos mais íntimos, projetos que se aproximam da voz, do violão, do gesto mínimo, da canção dita ao ouvido. É como se ele carregasse duas vertentes que se alimentam: a festa e o canto intimista, o movimento dançante e o detalhe do olhar do público aconchegando-se em memórias musicais.
E se 2025 foi o ano de plantar, 2026 chega como o ano de percorrer. PV prepara diversos projetos e dois, em especial, têm trazido expectativa: o trabalho solo e outro dedicado a reviver grandes clássicos da música maranhense. Além disso, o Baile segue firme. A agenda do Carnaval já começa a tomar forma e o projeto abre estrada em uma mini turnê, com apresentações marcadas no Piauí, Pará e Tocantins. Um mapa que se expande no mesmo compasso de um artista que cresce sem perder sua identidade.
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